Múltiplos apoios para mitigar a depressão de idosos no Brasil

Os especialistas brasileiros defendem o apoio profissional e familiar como mais um passo no tratamento da depressão em idosos

Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017, cerca de 11,5 milhões de pessoas sofriam de depressão no Brasil, sendo os idosos os mais afetados por esta doença.

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) alertou em um comunicado à imprensa que “o recebimento de cuidados profissionais e familiares adequados é essencial no tratamento”.

A longevidade é, de acordo com a psicóloga especializada em gerontologia, Eloisa Adler, um desafio do século XXI, dado o aumento da expectativa de vida: “Nos últimos anos, políticas, ações e estudos na área do envelhecimento avançaram muito, mas o cenário de velhice também mudou. Ainda não estamos prontos para servir nossos anciãos, muito menos os muito velhos, frágeis e dependentes. ”

É precisamente nesta fase da vida que a saúde mental “sofre um forte impacto”, acrescenta a geriatra Claudia Burlá. Este médico especifica que o declínio funcional do corpo físico, perdas emocionais ou limitações financeiras são fatores que precipitam o aparecimento da depressão.

No país latino-americano, que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vive aproximadamente 30 milhões de pessoas que superam a barreira dos 60 anos, o apoio da família pode fazer a diferença. “Às vezes eles dizem que é” coisa velha”. Mas, se for depressão, os membros da família devem reconhecer a doença e poder tomar as medidas necessárias para tratá-la”, conclui Adler.

A FUNIBER patrocina inúmeras especializações e mestres em saúde e, especificamente, na área de Gerontologia, para oferecer aos profissionais um treinamento completo nessa área. Um dos cursos oferecidos é a Especialização em Gerontologia Social.

 

Fonte: Especialistas defendem acompanhamento profissional e familiar no tratamento de idosos com depressão

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