Segundo o novo relatório Saúde nas Américas +2017 da OPS e OMS, há melhorias na saúde dos cidadãos do continente como a expectativa de vida, embora aponte desafios relacionadas com doenças emergentes e não transmissíveis
O relatório indica que as doenças emergentes e não transmissíveis como as cardiovasculares, respiratórias crônicas, o câncer e a diabetes, são causas de quatro de cada cinco mortes anuais no continente americano. Por exemplo, 1,3 milhões de pessoas morreram de câncer em 2012, 45%, delas menores de 70 anos.
A Organização Pan-americana da Saúde (OPS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), no relatório Saúde nas Américas 2017, apontaram que a obesidade é uma das doenças mais significativas para combater.
A média global de obesidade é de 12,9% e no continente americano a médio é de 26,8%. Do mesmo modo, o estudo demonstra que 15% da população acima de 18 anos (62 milhões de cidadãos) vive com diabetes, uma porcentagem que se triplicou durante a última década.
Carissa F. Etienne, diretora da OPS afirmou que “as doenças emergentes e as crônicas, que geram deficiência e exigem cuidados durante muitos anos, são um obstáculo para o desenvolvimento. Necessitamos sistemas de saúde fortes, flexíveis e integrados para responder de forma eficaz às novas ameaças e às necessidades de uma população envelhecida”, indicou.
Expectativa de vida
Em 2015, estimou-se que a média de expectativa de vida saudável nas Américas era de 65 anos. Agora, espera-se que 81% das pessoas que nascem hoje na região viverão até os 60 anos, enquanto que 42% delas vão passar dos 80 anos.
Muitos dos avanços não são dados em todos os países da mesma maneira. Nesse sentido, a publicação faz um chamado à necessidade de transformar os sistemas de saúde, aumentar o investimento no setor, assim como melhorar a gestão e distribuição do pessoal de saúde para alcançar a saúde universal em 2030 e diminuir as desigualdades.
Dentro do leque de pós-graduação que a FUNIBER patrocina, o Mestrado em Gerontologia oferece a possibilidade de aprender a respeito da qualidade e expectativa de vida dos idosos, para poder proporcionar a eles uma atenção individualizada e adequada.
Fonte: Salud en las Américas +2017
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