O número de idosos duplicará para o ano de 2050 segundo a OMS, convertendo-se em um fenômeno nunca antes visto na história da humanidade
Atualmente o índice de envelhecimento é “um fenômeno nunca antes visto” na história da humanidade, segundo a Sociedade Espanhola de Geriatria e Gerontologia (SEGG). É a primeira vez em todo mundo que o grupo de adultos maiores de 65 anos supera às pessoas do grupo etário de 0 a 14 anos.
Do mesmo modo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que entre 2000 e 2050, a população de idosos no mundo duplicará, superando os 11% que representa atualmente, chegando a 22%. Se hoje em dia o número de idosos é de 605 milhões, para o final de 2050 chegará a 2 bilhões.
Demandas por cobrir
A OMS alerta sobre alguns prognósticos que os países devem considerar para potencializar seus sistemas de cuidado dirigidos aos idosos.
Por exemplo, daqui até 2050 existirá uma quantidade quatro vezes maior de idosos que não poderão valer-se por si mesmos, porque chega uma idade avançada em que perdem totalmente a independência.
Da mesma maneira, existirão mais casos de idosos com demência e/ou Alzheimer, entre 25% ou 30% de pessoas maiores de 85 anos que sofrerão de degenerações cognitivas.
Bem-estar dos idosos
Ante esta realidade, a organização Help Age International desenvolve, desde 2013, um estudo sobre o Índice Global de Envelhecimento para classificar os países em um ranking segundo o bem-estar social e econômico dos idosos.
Através de quatro ferramentas se avalia:
Segurança de ganhos, que contem com uma pensão digna e de fácil acesso.
Estado de saúde, que contem com serviços especiais já que em comparação com outros setores da população, os idosos devem ser tratados com maiores cuidados.
Competências, que fazem referência ao investimento em emprego e educação.
Entorno favorável, ou a qualidade de vida que permita aos idosos viver de maneira independente e auto-suficiente.
Segundo os resultados deste estudo, o país onde os idosos gozam de maior bem-estar social e econômico é a Suíça, seguido por Noruega e Suécia, deixando a Alemanha em quarto lugar, por poucos décimos.
Os alunos da área de Gerontologia se preparam, graças ao patrocínio da FUNIBER, para enfrentar estas novas realidades e cobrir as necessidades que os idosos enfrentarão.
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