Idosos com demência e fragilidade podem melhorar com atividades
psicomotoras em casos de Alzheimer
Pesquisadores realizaram um estudo no que utilizaram atividades psicomotoras para aplicar uma terapia ocupacional a 23 idosos com Alzheimer, de idades entre 71 e 92 anos. Para determinar os efeitos das atividades aplicadas sobre a fragilidade e a apatia, foram utilizadas as provas de Bateria de Desempenho Físico de Curta Duração (SPPB) e Dementia Apathy Interview and Rating (DAIR). Os resultados obtidos indicam que as funções vitais se mantiveram nos resultados de ambas as escalas. Portanto, ao tratar-se de um mal degenerativo, pode-se considerar que é um resultado positivo.
Diversos autores consideram a fragilidade nos idosos de forma diferente, alguns consideram a sarcopenia, enquanto outros optam por identificar as dificuldades em atividades da vida diária, as quedas, o risco de hospitalização e a mortalidade. No estudo, foram considerados aspectos como a debilidade, a lentidão na passada, a baixa atividade, o cansaço ou esgotamento e a perda de peso, considerando que as intervenções que permitem reduzir a taxa de conversão de indivíduos frágeis em dependentes são úteis.
O estudo da demência implica a análise de distintas doenças. De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CIE), além dos sintomas tradicionais que abrangem os de conduta, os emocionais e psicológicos, a CIE adiciona os déficits em diferentes sistemas superiores como memória, pensamento, orientação, compreensão, cálculo, capacidade de aprendizagem, linguagem e orientação, entre outros, além de considerar uma consciência clara. Todos os aspectos antes mencionados foram utilizados para avaliar o movimento dos participantes, suas atividades básicas e as atividades instrumentais.
A pesquisa propõe como objetivo geral identificar se as atividades psicomotoras beneficiam pessoas com Mal de Alzheimer e identificar, se através das atividades psicomotoras, produzem-se mudanças na apatia dos participantes.
Durante a pesquisa, procurou-se medir a evolução de aspectos como a fragilidade, a apatia, as diferenças de eficácia da intervenção. Os resultados da intervenção não mostram melhorias entre os pacientes, mas ao tratar-se de uma doença degenerativa, considera-se que o resultado é positivo, pois não há deterioração na saúde dos pacientes. Entretanto, os pesquisadores indicam que a amostra foi muito pequena e é necessário realizar mais estudos.
Os estudantes da área de Gerontologia da FUNIBER procuram identificar tratamentos efetivos que permitam melhorar a qualidade de vida de seus pacientes.
Fonte: INFAD
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