Debate: As escolas estão administrando corretamente a crise durante a pandemia?

Como as escolas vêm administrando as mudanças repentinas e a necessidade de dar continuidade ao processo de ensino-aprendizagem neste novo contexto? Veja a seguir 10 questões essenciais para um plano pedagógico de contingência, e nos conte a experiência educativa do seu centro.

A adaptação das escolas ao isolamento provocado pelo COVID-19 traz uma série de questões delicadas que são necessárias ter em conta. De acordo com a organização educativa Porvir, estas questões devem ser vistas como passos para a elaboração de um plano de contingência que possa ser mais benéfico que prejudicial.

Os dez passos, segundo a Porvir são:

  1. Atenção às políticas públicas e anúncios oficiais– É importante ter em conta todas as diretrizes estabelecidas durante esta fase, divulgadas regularmente, para aa formalidade do calendário letivo e para o desenho de planos de aula.
  2. Planejar o cenário, mesmo de incerteza– As mudanças repentinas e improvisadas não devem significar a falta de um plano, por isso, é importante estabelecer os elementos necessários para trabalhar com a educação à distância de forma planejada.
  3. Não bastam aulas– não é o mesmo uma aula online que uma presencial. Então, a maneira de enfrentar esta nova situação deve ser diferente, mais leve e gradativa, aceitando mudanças e adaptações.
  4. Equidade– Já se sabe que o contágio está afetando principalmente as pessoas mais vulneráveis, e na educação esta desigualdade tende a aumentar. É importante, portanto, contornar as deficiências e brechas digitais para encontrar alternativas que contemplem a todos.
  5. A família como aliada– Mais que nunca, as escolas e os professores vão precisar da ajuda das famílias durante este processo, envolvendo-os desde o começo na tecnologia e na compreensão desta alternativa educativa. Por isso, buscar os contatos de cada família, contatar e enviar mensagens instantâneas será fundamental para envolve-los na rotina.
  6. Não se esqueça das especificidades– O uso da tecnologia não funciona igual para todos, e cada idade pode requerer atenções especiais. Além disso, quem necessita educação especial deve manejar a situação de outra maneira.
  7. Cuidado com a segurança na rede– Controlar o acesso à internet, com cuidados sobre o conteúdo e sobre a privacidade, são fatores ainda mais importantes neste contexto. A proteção de dados deve ser algo crucial.
  8. Saúde mental– A saúde mental dos professores deve ser uma das questões cruciais nos centros educativos. Com as mudanças repentinas e as exigências de adaptação, é importante oferecer o acompanhamento devido aos educadores para evitar problemas futuros.
  9. Abordar o vírus, a morte e os cuidados de saúde– A escola deve analisar a melhor maneira de abordar o tema da pandemia, causas, consequências para a saúde e os falecimentos. Como incluir estes temas nas aulas?
  10. Pedagogia da contingência– De acordo com a instituição, é importante elaborar estratégias necessárias para uma atuação pedagógica diferenciada durante a pandemia. Por isso, defendem o registro desta fase que possa transformar em um arquivo de consulta e aprendizagem.

Participe do debate e comente sobre a experiência na escola em que atua ou participa.

A FUNIBER patrocina o estudo a distância há mais de 20 anos, formando professores através de programas universitários como o Mestrado em Educação.

Fonte: Educação em tempo de coronavírus: 10 passos para montar o plano de contingência
Foto: Todos os direitos reservados