O crescimento das startups de educação

No Brasil, aumenta o número de empresas que inovam ao desenvolver soluções para a educação utilizando as novas tecnologias

No setor das startups, a educação domina no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Startups, atualmente existem 748 empresas deste formato no país que desenvolvem soluções tecnológicas voltadas para a educação.

O público interessado é grande já que como indicam os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), neste ano, 42,8 milhões de estudantes se matricularam no sistema educativo primário e secundário brasileiro.

Estas novas empresas levam o nome de EdTechs, e podem atuar em diferentes segmentos para responder às demandas do setor da educação: aprendizagem, gestão escolar, recursos pedagógicos, entre muitos outros.

Com as novas demandas sociais, e as necessidades de transformação escolar, estas empresas mostram alternativas eficientes e mais flexíveis à educação. Elas têm também um alto potencial de complementar os projetos de inovação nas escolas.

Assim, este modelo de negócio pode trazer muitos benefícios para a sociedade. Em alguns estados do país, grande parte dos municípios já contratam ONGs e empresas privadas para oferecer serviços de educação.

Os aplicativos, as plataformas online, os serviços de ensino personalizado, a educação a distância, a realidade virtual e aumentada, os jogos eletrônicos, a redes virtuais, entre tantas outras ferramentas, podem ser desenvolvidas para melhorar o ensino e a aprendizagem.

De acordo com o ranking mundial elaborado pela empresa australiana Navitas Venture, empresa pioneira no setor de startups de educação, em 21 cidades do planeta, a metrópole brasileira São Paulo ficou em 18º lugar. O que representa que mesmo com o crescimento do setor, ainda há muito o que fazer em comparação com outras cidades no mundo. Liderando o ranking está Pequim, com 3.000 edtechs.

O principal desafio, no caso brasileiro, é o setor da educação pública. Como conta com menos recursos, e estrutura precária, é mais difícil conseguir trazer as novas tecnologias às escolas.

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Fontes:

EdTechs em alta: Brasil conta com mais de 700 startups de educação

EDTECHS: A ONDA DAS STARTUPS DE EDUCAÇÃO

Educação lidera startups brasileiras

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