Projetos educativos começam a adotar práticas do movimento Maker para uma aprendizagem criativa e integrada
FabLab, Makerspace e outras expressões estrangeiras mostram uma nova tendência em práticas de formação. Estes espaços de construção são pensados para a criação de soluções inovadoras que contam com a possibilidade de fabricar peças, ações relacionadas ao chamado movimento Maker.
Nestes espaços, organizam-se oficinas e grupos que tentam solucionar problemas reais com práticas criativas e manuais. A prática se desenvolveu como um fenômeno pela internet, quando tanto jovens como adultos se reúnem para desenvolver e compartilhar conhecimento e téc1nicas para uma fabricação manual.
O fenômeno se baseia numa prática muito difundida do faça você mesmo, facilitada pela circulação livre de informações na internet e o acesso à tecnologia. Os makers aproveitam esta informação para pensar e criar objetos que sejam inovadores.
A educação tenta incorporar este movimento trazendo-o às escolas, e vinculando às disciplinas de ciências, matemáticas, etc. Além disso, a prática estimula valores como solidariedade, cooperação, criatividade e respeito.
Um exemplo está o projeto desenvolvido pelo Núcleo de Enriquecimento para Estudantes com Características de Altas Habilidades/Superdotação (NEECAHS), em São Luís (Brasil). Este projeto conta com a participação de estudantes e professores do ensino fundamental. O projeto desenvolve makerspace itinerante para inspirar professores e estudantes para práticas criativas e produtivas.
O projeto se desenvolve ainda numa fase piloto em três escolas públicas da cidade, com a ideia de passar uma semana em cada escola, desenvolvendo estas atividades.
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Fontes: Makerspace itinerante leva aprendizagem criativa para escolas públicas
Tendencias Educativas: El movimiento Maker
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