O professor de inglês como língua estrangeira, Steve Hirschhorn, vem formando professores em todo o mundo. Em entrevista, ele comenta sobre alguns aprendizados de sua experiência
Steve Hirschhorn é um reconhecido formador de professores de inglês como segunda língua, que já esteve em diversos países como Peru, China, Alemanha, Rússia, entre outros.
Ele leva 40 anos treinando professores sobre metodologias para aprender o inglês, e tem fama de inovar nas atividades em que participa. O ex-diretor de inglês como língua estrangeira da Universidade de Westminster, Ken Paterson, disse que Steve Hirschhorn, após treino na universidade, “foi capaz de trazer seu amplo conhecimento de metodologia e treinamento de professores, fornecendo-nos o equilíbrio exato de conselhos sensatos e críticas construtivas”, afirma.
Durante entrevista para o site EFL Magazine, o treinador ressaltou a experiência dele nestas quatro décadas ensinando professores, e conclui que “diferentemente dos meus inícios como professor, agora eu sinto que através da pesquisa é possível construir o conhecimento em nossa área. Isso é essencial para compreender o que nós e nossos alunos estão fazendo e porquê”, afirma.
Uma das questões que ele tenta passar para os professores é a importância de criar conexões práticas entre os estudos publicados com pesquisas da área e o que é feito no dia-a-dia. Por outro lado, ele critica os pesquisadores e acadêmicos que concentram os estudos numa linguagem inacessível para os professores. Segundo Steve, as pesquisas “podem ajudar a explicar por que nós fazemos, ou não fazemos, certas coisas. Nós temos um longo caminho a percorrer antes de compreender totalmente os processos relacionados com a aprendizagem de uma língua”, comenta.
Recentemente, Steve publicou um artigo sobre provas de habilidade linguística comunicativa. Segundo comenta, na entrevista, ele criou um teste há cinco anos, e o aplicou em países como a Rússia e a Bulgária. Neste teste, os alunos não se preparavam para uma prova. “A principal ideia é que as pessoas que fazem o teste estão expostas à língua real e podem reagir como reagiriam num mundo real, sem ter um tema preparado”, explica.
Ele acredita que conseguiu bons resultados com o exame, já que estudantes se mostraram mais relaxados e tomaram a prática de forma mais natural. “Eu gosto de pensar nisso como meio para motivar os alunos”, afirma.
Para uma formação atualizada que possa melhorar a prática docente, a FUNIBER patrocina o Master in Teaching English as a Foreign Language para profissionais interessados em ampliar os conhecimentos sobre o ensino de inglês como língua estrangeira.
Fonte: Interview with Steve Hirschhorn
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