O treino de resistência foi identificado como uma estratégia eficaz para melhorar a composição corporal, reduzir o risco metabólico e reduzir a inflamação em mulheres pós-menopáusicas e idosas.
No campo da saúde e do esporte, particularmente no que se refere às mulheres na pós-menopausa e com mais idade, há um interesse crescente em explorar como o treino de resistência pode melhorar a adiposidade corporal, reduzir o risco metabólico e diminuir a inflamação. Um novo estudo publicado no Journal of Sports and Health Science examina se o volume do treinamento de resistência, ou seja, o número total de exercícios realizados, tem algum efeito sobre esses parâmetros de saúde.
Na busca constante por alcançar uma melhor qualidade de vida e prevenir doenças associadas ao envelhecimento, a prática de atividade física tem se popularizado entre mulheres na pós-menopausa e mais velhas. O treino de resistência foi identificado como uma estratégia eficaz para melhorar a composição corporal, reduzir o risco metabólico e diminuir a inflamação neste grupo demográfico específico. No entanto, não se sabia se o volume de treino de resistência teve algum impacto nestas melhorias.
Como foi conduzida a pesquisa sobre os efeitos do treino de resistência?
Para responder a esta questão, um grupo de pesquisadores conduziu uma meta-análise analisando os resultados de vários estudos randomizados e controlados que investigaram os efeitos do treino de resistência em mulheres na pós-menopausa e em mulheres com mais idade. Foram pesquisadas as principais bases de dados médicas e selecionados os estudos que compararam os efeitos do treinamento resistido na adiposidade corporal, risco metabólico e inflamação com um grupo controle.
Os resultados da meta-análise mostraram que tanto o grupo de treino de resistência de baixo volume (aproximadamente 44 séries por semana) quanto o grupo de alto volume (aproximadamente 77 séries por semana) experimentaram melhorias significativas na composição corporal, risco metabólico e inflamação em comparação com o grupo de controle. No entanto, o grupo de alto volume apresentou maior melhora nos níveis de glicose e proteína C reativa em comparação ao grupo de baixo volume. Isto sugere que o volume do treino de resistência pode desempenhar um papel importante nos resultados de saúde para mulheres na pós-menopausa e com mais idade.
Importância desta pesquisa
Estas descobertas têm implicações significativas tanto para os investigadores como para os profissionais do esporte e da saúde que trabalham com mulheres nesta fase crucial da vida. Ao implementar programas de treino de resistência, pode-se considerar a recomendação de um maior volume de exercício para alcançar maiores melhorias na saúde metabólica e redução da inflamação. Além disso, estes resultados destacam a importância de fornecer orientação e educação adequadas às mulheres na pós-menopausa e com mais idade, proporcionando-lhes ferramentas e estratégias eficazes para melhorar a sua saúde através do exercício regular.
Em resumo, este estudo demonstra que o volume do treinamento de resistência desempenha um papel importante na melhoria da saúde metabólica em mulheres na pós-menopausa e em mulheres mais velhas. Isto proporciona aos profissionais de saúde e académicos uma estrutura sólida para identificar diretrizes de formação ideais e apoiar as mulheres na sua busca por uma vida saudável e ativa nesta fase das suas vidas.
Em resumo, este estudo demonstra que o volume do treino de resistência desempenha um papel importante na melhoria da saúde metabólica em mulheres na pós-menopausa e em mulheres com mais idade. Isto proporciona aos profissionais de saúde e acadêmicos uma estrutura sólida para identificar diretrizes de formação ideais e apoiar as mulheres na sua busca por uma vida saudável e ativa nesta fase das suas vidas.
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