A atitude de um jogador de futebol em uma coletiva de imprensa do Campeonato Europeu mostra a complexa relação entre marcas e atletas.
O incidente ocorreu na semana passada em coletiva de imprensa tendo o jogador português Cristiano Ronaldo como protagonista.
Duas garrafas da marca Coca-Cola, um dos patrocinadores oficiais da Eurocupa, foram colocadas na mesa de conferência, próximas ao jogador durante a sua intervenção na coletiva de imprensa.
“A Coca-Cola que, açúcares e plásticos à parte, se orgulha de ter uma excelente imagem de marca esculpida há mais de um século, viu ontem como um pedacinho de seu fenomenal empório desabar por conta de um pequeno gesto”, indica o site Puromarketing.
A queda nas ações da bolsa da marca de bebidas açucaradas no mercado acionário gerou uma enxurrada de comentários sobre a influência do atleta.
“Obviamente, a narrativa mais atrativa seria relacionar a queda nas ações da Coca-Cola com o gesto do Cristiano Ronaldo, mas na verdade parece que a pressão de venda estava relacionada ao fato de as ações terem saído do dividendo no mesmo dia. Uma queda no valor das ações nessas condições é totalmente normal”, observou Jesse Cohen, analista sênior da plataforma financeira Investing.
Paralelamente ao ocorrido na Europa, a celebração da Copa América no Brasil fez com que muitas marcas se recusassem na divulgação de seus produtos durante o torneio, para evitar que sua imagem ficasse vinculada a um evento em meio a grave crise de saúde que os brasileiros estão vivenciando atualmente no país com a pandemia da Covid-19.
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Fontes: Cómo Cristiano Ronaldo ha convertido la Eurocopa en una pesadilla reputacional para Coca-Cola
Marketing esportivo: como lidar com os riscos?
CR7 es inocente, el culpable de la caída de Coca-Cola es el dividendo
Mastercard desiste de patrocinar la Copa América en Brasil
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