Vida saudável e percepção de saúde na adolescência

Estudo comprova a relação entre condição física e gordura corporal com a percepção de saúde na adolescência.

O aumento de comportamentos sedentários representa um dos grandes problemas das sociedades atuais. Ver televisão, passar muitas horas na frente do computador ou evitar o esforço físico são hábitos que, se não realizados com moderação, podem facilitar o aparecimento de problemas de saúde em todas as idades.

Na adolescência a preocupação é ainda maior, pela importância desta etapa na construção de valores e hábitos que podem estar presentes por toda a vida. Se os adolescentes não adotam um estilo de vida saudável, é provável que tenham algum nível de obesidade, baixo condicionamento físico ou doenças cardiovasculares, quando adultos.

Preocupados com a condição física de indivíduos na adolescência, um grupo de pesquisadores realizou um estudo para analisar a relação entre diferentes variáveis ​​da condição física e a porcentagem de índice de gordura com a percepção de saúde que os adolescentes têm de si mesmos.

Participaram da pesquisa 264 adolescentes de 14 a 16 anos da cidade de Málaga (Espanha), dos quais foram medidos o índice de gordura corporal e o consumo máximo de oxigênio e se avaliou a percepção de saúde. Além disso, fez-se uma estimativa do tempo que cada um necessitaria para fazer de 50 metros rasos e se calculou a distância alcançada por salto horizontal.

O resultado mostrou que a composição corporal e a condição física influenciam a própria percepção de saúde e a imagem corporal percebida na adolescência. Além disso, se comprovou que um maior nível de gordura corporal aumenta quadros de ansiedade e insônia, enquanto um maior consumo de oxigênio ajuda a melhorá-los.

O impacto positivo de estilos de vida ativos na saúde é inegável, tanto do ponto de físico, como psicológico e social. Os alunos da Área de Esporte da FUNIBER podem aprofundar seus estudos em aspectos relacionados à percepção individual de saúde para ajudar os adolescentes a adotarem um estilo de vida mais saudável, para se desenvolverem de forma mais equilibrada e com menos problemas de adaptação social.

Fonte: http://fnbr.es/1v8

Foto: Todos os direitos reservados iStock