Estudo confirma o impacto positivo da atividade física no tratamento de mulheres sobreviventes do câncer de mama
A ideia da relação entre atividade física e câncer de mama não é recente, pois desde a década de 20 existem estudos que relacionam a prática esportiva com a sua prevenção. Atualmente a perspectiva sobre a relação com a atividade física foi ampliada e considera também, além do impacto na prevenção, o impacto no tratamento de pacientes sobreviventes, com a recuperação funcional do braço afetado, a diminuição da mortalidade e a melhora a qualidade de vida.
Para comprovar o impacto no tratamento, um estudo realizado em 2014 analisou um grupo de oito pacientes mastectomizadas sobreviventes de câncer de mama, que haviam finalizado os tratamentos de quimioterapia e radioterapia. As participantes, que tinham em média 45 anos, realizaram um programa de treinamento de força de intensidade moderada e aeróbico intenso, três vezes por semana, durante um período de 22 semanas. O objetivo foi determinar os efeitos do exercício físico sobre a qualidade de vida, a fatiga, o consumo máximo de oxigênio e a força.
Como resultado se observou um aumento significativo de 20% no consumo máximo de oxigênio; de 56.9 % na força para o braço não afetado e 104% para o braço afetado. Além disso, notou-se uma melhora de 24% na qualidade de vida e uma diminuição de 67% na fatiga. Por isso, o estudo indica a realização de exercício físico individualizado aeróbico e de força neste tipo de paciente.
O profissional do esporte deve considerar as especificidades de cada pessoa no momento de elaborar um treinamento, em função de suas necessidades e histórico de saúde. Por isso o Mestrado em Atividade Física: Treinamento e Gestão Esportiva da FUNIBER prepara os seus alunos para atuar com conhecimentos e recursos suficientes para desenvolver uma atividade profissional adaptada a cada necessidade.
Fonte: http://fnbr.es/1p8
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