O desgaste mental originado em um ambiente laboral pode provocar burnout ou síndrome do esgotamento profissional
O burnout ou síndrome do trabalhador queimado um transtorno psicológico que faz referência a um tipo de estresse laboral, de caráter crônico. Para a um transtorno psicológico que faz referência a um tipo de estresse laboral, de caráter crônico. Para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o estresse laboral é uma “doença perigosa para as economias industrializadas e em vias de desenvolvimento, prejudicando a produção ao afetar a saúde física e mental dos trabalhadores”.
Nesse sentido, é muito importante conhecer esta síndrome que se manifesta como uma resposta ao estresse crônico. A primeira vez que o psicólogo H.B. Bradley introduziu o termo burnout e descreveu a afecção foi em 1969, quando um grupo de oficiais da polícia que trabalhava com delinquentes juvenis, apresentavam um estranho comportamento naquela época.
Posteriormente, em 1974 o psicólogo Herbert Freudenberger tornou mais popular a síndrome, até que em 1986, as psicólogas norte-americanas C. Maslach e S. Jackson o definiram como “uma síndrome de cansaço emocional, despersonalização e uma menor realização pessoal que ocorre naqueles indivíduos que trabalham em contato com clientes e usuários”.
Quem sobre com esse problema?
O burnout está relacionado diretamente ao entorno laboral, essa é a diferença em relação à depressão. A seguir enumeraremos alguns dos sinais para saber se você sofre ou não desta síndrome:
- Levantar-se cansado e sem vontades de trabalhar, apesar de ter dormido mais de sete horas.
- Pensar apenas em trabalho, dentro e fora do escritório, deixando de lado a vida pessoal.
- Perda de interesse em atividades que antes ocasionavam gratificação.
- No caso de trabalhar com atendimento ao público, outro indicador é que a qualidade nas interações diminui.
No âmbito psicossomático pode-se manifestar com insônia, problemas na pele, dor de cabeça, etc. Cada pessoa pode manifestá-lo de uma forma distinta, dependerá da tolerância ao estresse e as características pessoais”, afirma o psicólogo Jesus Montero-Marín, membro de um grupo de pesquisa sobre burnout integrado pela Universidade da Universidad de Zaragoza e o Instituto Aragonés de Ciencias de la Salud.
Como preveni-lo?
Jonathan García-Allen, psicólogo e diretor de comunicação do portal web Psicologia e Mente recomenda tomar algumas medidas para prevenir o burnout:
- Identificar quais são os fatores que produzem estresse e expor um plano para reduzi-los ou eliminá-los da vida laboral.
- Comunicar-se com o entorno para avaliar expectativas e chegar a compromissos ou soluções acessíveis.
- Procurar suporte através de colegas de trabalho, amigos ou familiares que possam ajudar a lutar com o estresse laboral e a sensação de esgotamento.
- Realizar alguma atividade física para lidar melhor com o estresse.
Os profissionais que cursam o Mestrado Internacional em Administração e Direção de Empresas (MBA) patrocinado pela FUNIBER tem matérias relacionadas à Gestão de pessoas e psicologia social que lhes oferecem ferramentas úteis para ajudar aqueles colaboradores que enfrentam conflitos com as mudanças próprias das organizações.
Fonte de informação: Burnout (Síndrome del quemado): cómo detectarlo y tomar medidas
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