O papel dos drones e robôs ganhou peso após as medidas de confinamento decretadas em muitos países.
Na Espanha, um vídeo de drones pertencentes à polícia, usado como uma ferramenta para exigir que os cidadãos fiquem em casa, chamou a atenção da mídia.
Pierre Bourdin, especialista em Estudos de Informática, Multimídia e Telecomunicações, observou que seu uso no campo da saúde não é novo: “a robótica é usada na área da saúde há mais de trinta anos, mas agora a presença dela se tornou mais evidente pelo número de funções que os robôs podem desempenhar sem expor as pessoas.”
Limpar, desinfetar medicamentos ou limpar hospitais e outros centros, realizar testes de PCR e fornecer alimentos ou outros produtos são algumas das funções relacionadas a essas tecnologias.
Além dos aspectos mencionados, eles também podem servir como coletores de dados. Esse fenômeno não é novo, pois um algoritmo foi o primeiro a detectar um possível foco de infecção por vírus em Wuhan, na China, em dezembro.
Bourdin destaca que, à medida que essas tecnologias avançam, é necessário aplicar controles éticos que suportam as ações dos sistemas. “Estamos em um momento em que as respostas são urgentes ou há uma maneira de escapar dessa pressão. Mas seria necessário adicionar alguns controles que vão além da emergência”, acrescenta. Além disso, o professor ressalta que em nenhum caso um robô ou algoritmo substituirá uma pessoa, mas servirá de suporte para a pessoa.
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Fonte: Robots y drones, en primera línea de la batalla contra el COVID-19.
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