Os malwares sem arquivo são programas maliciosos que são executados a partir da memória do computador e não deixam rastros no disco rígido. Por isso, os antivírus mais simples são incapazes de detectar eles
A ameaça dos malwares sem arquivo, ou fileless malware, está cada vez mais presente na rede. Neste sentido, um estudo realizado pela empresa de cibersegurança Carbonblack revelou que os hackers escolhem eles pela dificuldade que existem em os rastrear.
Por sua vez, a empresa de cibersegurança Panda alertou que “os sistemas de proteção tradicionais não são capazes de os detectar. Isto torna que eles sejam muito mais difíceis de se defender deles, já que este tipo de infecções são muito mais resilientes e difíceis de controlar”.
Por sua vez, Asier Martínez, analista de cibersegurança do CERTSI, explicou que “este tipo de malware permanece residente unicamente na memória e, como seu próprio nome indica, não no disco”. Isto o diferencia dos programas maliciosos tradicionais, que, ao ser executado, criam arquivos que podem ser detectados pelos antivírus.
Assim, os malware sem arquivos são executados na memória. Por isso, desaparecem após reiniciar o computador. Entretanto, danificam o equipamento antes de se dissipar, como relatou a Panda.
Martínez destacou que não apenas atuam no Windows, mas também existem versões para o Linux e para o MAC. Do mesmo modo, o analista alertou sobre o grande número de famílias de malware desta classe existente.
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