Uma vez que as mudanças climáticas representam um risco crescente para a saúde universal, é importante conhecer seus impactos na saúde e na prevenção de doenças relacionadas a esse fenômeno.
A crise climática ameaça a saúde pública por meio de condições climáticas severas, contaminação e insegurança de alimentos e água, poluição do ar e aumento de surtos de doenças. A Fundação dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) explica a correlação entre essas condições e o aumento das taxas de mortalidade. Ele projeta que “entre 2030 e 2050, espera-se que a mudança climática cause aproximadamente 250.000 mortes adicionais por ano, por desnutrição, malária, diarreia e estresse por calor”.
Entre esses perigos, as doenças respiratórias são uma das doenças mais comuns relacionadas às mudanças climáticas. A pneumologista da Essalud, Dra. Claudia Rocha, explica que a poluição do ar ameaça todo o sistema respiratório. Segundo Rocha, a contaminação pode infectar o trato superior com “faringite, amigdalite, rinite e laringite” e o inferior com “bronquite e pneumonia”. Entre essas doenças respiratórias, a pneumonia é a mais mortal. As populações com maior risco de contrair esta doença incluem crianças com menos de cinco anos de idade, pessoas com mais de 65 anos de idade, pessoas imunossuprimidas e pessoas com obesidade.
Como evitá-los?
Para evitar contrair essas doenças respiratórias relacionadas às mudanças climáticas, as pessoas precisam priorizar sua higiene. Claudia Rocha enfatiza a importância de uma ventilação adequada do ar para manter a qualidade do ar limpo necessária para a saúde respiratória. Isso envolve o uso do fluxo de ar para remover umidade, vírus transmitidos pelo ar e fumaça dos espaços de convivência. Além disso, o médico recomenda a lavagem regular das mãos porque reduz a probabilidade de transmissão de doenças em geral. As pessoas devem lavar as mãos antes de cada refeição e depois de usar o banheiro e o transporte público para minimizar a exposição a doenças.
Além da higiene pessoal, a ação médica proativa promove a prevenção de doenças respiratórias. A especialista recomenda as vacinas contra influenza e pneumonia para proteger a saúde imunológica, especialmente para grupos vulneráveis.
Além das vacinas, manter a saúde nutricional pode fortalecer ainda mais o sistema imunológico. Isso se aplica especialmente aos lactentes, já que o especialista orienta “amamentação exclusiva até os seis meses de vida” para proteger essa população de doenças.
A FUNIBER promove estudos na área de saúde pública, como os programas Mestrado em Saúde Pública, Mestrado em Promoção da Saúde e da Saúde Comunitária e o Mestrado em Gestão de Serviços de Atenção Primária de Saúde
Fontes:
¿CÓMO EVITAR LAS ENFERMEDADES RESPIRATORIAS ANTE EL CAMBIO DE CLIMA?
Foto: Todos os direitos reservados