Infodemia é um termo usado para definir a quantidade de informação que recebemos relacionadas à pandemia provocada pelo COVID-19, com notícias muitas vezes falsas, difundidas por meio das redes sociais.
Entre as chamadas fake news, vimos publicações sobre supostos remédios para a doença, áudios catastróficos que preveem tragédias, vídeos que negam a existência do vírus e das mortes, dados sem contrastar resultados científicos e com fontes duvidosas, vídeos com entrevistas a “especialistas” oferecendo recomendações e outras notícias que questionam a eficácia do uso das máscaras e da distância social.
Para combater este desserviço sanitário, empresas de verificação e as companhias donas das redes sociais se comprometem em tomar medidas para evitar que estas falsas notícias circulem entre a população.
A coordenadora da empresa Maldita Tecnologia, Naiara Bellio, comenta como atuaram as redes sociais para combater as fake news relacionadas à pandemia: “o primeiro passo que tomaram todas foi colocar o acesso a fontes oficiais por todas as partes, é dizer, que ao buscar palavras chave ou interagir com determinado tipo de conteúdos tivesse à mão o perfil da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou do Ministério da Saúde para ler informação verificada. Isso não funcionou porque a desinformação começou a crescer e tiveram que tomar medidas mais restritivas”, afirma Bellio.
Por enquanto, Facebook e Twitter vêm tomando medidas para evitar a circulação de notícias falsas, mas outras plataformas como o Youtube, não tomaram ainda posicionamento. De fato, a plataforma de vídeos utiliza um sistema de algoritmos de recomendação de conteúdos que costumam mostrar vídeos e vídeos com informações não verificadas.
Sem dúvida, reflexionar sobre as fake news é uma tarefa pendente que vai exigir o compromisso de muitos e o envolvimento de grandes organizações, governos e empresas.
A FUNIBER promove estudos na área de Saúde para a formação continúa de profissionais, um exemplo é a Especialização em Comunicação e Marketing Digital em Saúde ou o Mestrado em Saúde Pública.
Fonte: Entre la reticencia y la presión, así han actuado las redes sociales ante la ‘infodemia’ de COVID-19
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