Declaração de Délhi atualiza princípios da Declaração de Alma-Ata, publicada há 40 anos, que reforça questões e princípios para o atendimento primário à saúde
Este ano completam 40 anos da Declaração de Alma-Ata, realizada na República do Cazaquistão, em 1978, para fomentar a promoção da saúde pelos governos de todo o mundo. Esta declaração prioriza a Atenção Primária à Saúde, para reforçar de maneira especial a necessidade dos cuidados sanitários nos países em desenvolvimento.
Para reafirmar esta iniciativa, importante para a saúde pública, o XV Congresso Mundial de Saúde Rural de WONCA, realizado na Índia, publicou uma nova carta de princípios, chamada Declaração de Délhi.
O documento retoma os princípios e ainda alerta sobre a importância dos órgãos internacionais e governos nacionais esforçarem para a defesa da saúde em todo o mundo. O espanhol José Miguel Bueno, membro da Sociedade Espanhola de Medicina da Família e Comunitaria (semFYC), afirma que “esta declaração se remete à Organização Mundial da Saúde em que a Alma Ata tem representantes”.
Bueno ressalta a importância do documento para destacar os problemas da saúde no contexto rural, e as dificuldades da medicina para populações que vivem no campo. Por isso, o documento busca atualizar a Declaração Alma-Ata para as características mais recentes da medicina no entorno rural.
No documento, destaca-se alguns aspectos próprios que deve se ter em conta para a medicina rural como é a formação das equipes de trabalhadores sanitários, que deveria estar formada por profissionais com amplas habilidades e níveis para atuar na atenção primária e em associação com as comunidades.
Neste modelo de atendimento, os médicos têm um papel central e se relacionam com o ambiente social de maneira mais próxima.
Os profissionais interessados em se preparar de forma integral para o trabalho no setor da saúde pública podem se capacitar com o Mestrado em Saúde Pública, patrocinado pela FUNIBER.
Fonte:
La Declaración de Delhi actualiza los objetivos de la Medicina rural
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