Estudo do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) revela que as águas-vivas da espécie “Cotylorhiza tuberculata” vão se adaptar aos efeitos adversos das mudanças climáticas. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista PLOS ONE.
Esta espécie de água-viva multiplicou sua presença no Mar Mediterrâneo. “Nas últimas décadas, o surgimento de blooms ou proliferações de medusas tem sido relacionado a variações ambientais e mudanças no ecossistema de origem antrópica. A sobrepesca, eutrofização, aumento das temperaturas e acidificação oceânica são alguns dos fatores aos quais tem sido atribuído o aparecimento maciço de medusas nas costas”, indica o CSIC.
Segundo o estudo, apesar da acidificação e do aquecimento das águas esperados para o próximo século, essa água-viva sobreviverá.
Especificamente, os pesquisadores analisaram como os efeitos mencionados afetariam a reprodução assexuada e a dinâmica populacional dessa espécie e descobriram que durante a fase bentônica assexuada eles assumem a forma de pólipos que se reproduzem em condições que seriam viáveis para o próximo século.
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