Segundo os especialistas, a população mundial do condor andino mal chega a 6.700 indivíduos.
Este declínio é devido, como indicado pela Fundação para o Conhecimento madri+d, em grande parte devido à atividade humana, especificamente o envenenamento.
Esta revelação vem de um estudo publicado na revista Science por pesquisadores da América do Sul e da Espanha.
“Os condores andinos são eminentemente necrófagos e geralmente se reúnem em massa para se alimentar, o que os torna muito vulneráveis à carniça envenenada, seja com a intenção de eliminar condores ou outros animais que são considerados daninhos, como pumas ou cães selvagens”, afirmam membros do Departamento de Ecologia e do Centro de Pesquisa sobre Biodiversidade e Mudança Global (CIBC) da Universidade Autônoma de Madri (UAM).
Em 2018, na cidade argentina de Mendoza, mais de trinta condores foram encontrados mortos. Uma situação semelhante ocorreu em fevereiro deste ano na Bolívia.
O envenenamento não é a única ameaça que esta espécie enfrenta. Envenenamento por chumbo, competição com cães selvagens ou de rua, assim como a caça e captura ilegais são outros problemas que dificultam a conservação desta espécie.
Os autores do estudo concluem que, para evitar sua extinção, todos os interessados, como as comunidades locais e os produtores, devem estar envolvidos.
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Fonte: El cóndor andino vuela rápido hacia su extinción
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