O fenômeno conhecido como “La Niña” poderá causar ainda mais estragos na América do Sul, segundo previsões da Organização Metereológica Mundial (OMM). Este episódio poderá afetar também as temperaturas e as chuvas de muitos países, em outras partes do planeta.
As declarações da OMM deveriam servir de alerta para os governos se prepararem em diversos setores para os possíveis impactos que poderão causar o fenômeno. Um planejamento adequado poderia evitar estragos maiores, crises e mitigar os efeitos. Alguns dos setores mais sensíveis a este fenômeno são a agricultura, a saúde e a gestão dos recursos naturais como a água, por exemplo.
O fenômeno climático resulta num esfriamento da temperatura da superfície do oceano nas partes central e oriental do Pacífico equatorial, que se soma a outras mudanças climáticas como são os ventos e as chuvas na região.
No relatório apresentado pela OMM, estima-se que a temperatura da superfície do oceano Pacífico tropical poderá permanecer no mesmo nível durante até finais de 2020, prolongando-se bastante no tempo. “O 2020 segue em caminho de ser um dos anos mais quentes entre os que se tem registro e se prevê que o período 2016-2020 seja o quinquênio mais quente desde que se iniciaram os registros”, afirmou o Secretário Geral da OMM, o professor Petteri Taalas.
As consequências para a América do Sul são uma maior quantidade de chuvas em grande parte situadas no norte do continente. Por outro lado, mais ao sul poderiam causar menos precipitações, abaixo do normal para esta época.
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