A ONU defende a necessidade das escolas em adotar planos educativos que possibilitem a aquisição de competências capazes de oferecer respostas mais sustentáveis
A Organização das Nações Unidas (ONU) desenvolveu um programa para as escolas adotarem a educação ambiental como pilar para a luta contra a mudança climática.
No projeto piloto, organizado pela Rede de Escolas Associadas da UNESCO, em 258 centros educativos de 25 países, adotaram o programa com diferentes enfoques. Por exemplo, na escola Imaculado Coração, em Uganda, os estudantes e os professores desenvolveram atividades de reciclagem. Um exemplo foi reaproveitar o vidro para fabricar esmaltes usados em classes de cerâmica, ou para elaborar filtros de água que podem servir para evitar doenças.
Segundo informa a ONU, o resultado foi positivo ao apresentar iniciativas ecológicas, melhorando a gestão da água, os resíduos, a energia. Além desses aspectos, conscientizar sobre a importância dos impactos para a saúde e o bem-estar.
A coordenadora internacional da Rede, Sabine Detzel, afirmou que “o projeto gerou uma onda de otimismo”. “Podemos ver em muito pouco tempo que as escolas podem exercer um papel de agente de mudança que sirva para motivar e capacitar o comportamento dos estudantes e que estes tomem medidas a favor do planeta”, comenta.
A ONU reforça a importância de uma economia mundial que esteja centrada, além dos benefícios da tecnologia, da ciência e da economia, também no talento para garantir um futuro mais sustentável, com soluções que possam mitigar os efeitos da mudança climática.
Neste sentido, as escolas devem adotar uma educação ambiental que permita a aquisição de aptidões necessárias para as demandas desta economia mais ecológica, cooperativa e social.
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Fonte: ¿Cómo hemos de educar a los estudiantes ante la crisis climática?
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