Calamidade pública em Colômbia por derrame de petróleo

A região de Santander, no norte da Colômbia, sofre com vazamento de petróleo que ocorreu durante um mês e se estende por três rios da região. Estima-se que serão necessários 50 anos para a recuperação ambiental

No dia 2 de março foi dado o primeiro aviso de derramamento de petróleo de uma das maiores companhias petroleiras da América Latina, a Ecopetrol S.A. Desde então, aproximadamente 22 mil barris de petróleo foram derramados, contaminando três rios e afetando a diversas espécies no norte do país. No dia 31 de março, o ministro do Meio Ambiente, Luis Gilberto Murillo junto a outros representantes de instituições públicas do país visitaram a zona e confirmaram o fechamento do poço e o controle do derrame.

Aproximadamente 480 pessoas foram afetadas e receberam ajudas humanitárias. A companhia levou ao terreno contaminado mais de 800 pessoas, entre especialistas e trabalhadores da região. De acordo com a empresa, a maioria são pescadores que conhecem a região e foram contratados para colaborar no trabalho.

De acordo com informações do Ministério do Meio Ambiente colombiano, foram resgatados 1.306 animais, a maioria destes foram atendidos e entregues novamente ao hábitat.

O derramamento chegou a ser considerado uma emergência ambiental por haver atingido a 30 quilômetros de longitude, distribuindo água, lodo e petróleo pelas zonas que circulam a região de Santander. Estima-se que a zona levará 50 anos para recuperar-se.

Não se conhece ainda quais foram as causas da fuga, apesar de haver uma suposição por parte da companhia de problemas de pressão do poço de petróleo ou por alguma atividade sísmica. Para o Sistema Nacional Ambiental, a hipótese principal é que houve negligência da companhia com o poço.

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Fontes:

Pozo Lizama 158 está sellado y controlada la amenaza por afloramiento

Empeora la emergencia ambiental en Colombia tras derrame de petróleo

En debate de control político Ministro de Ambiente reitera que se subestimó el evento en el pozo Lizama 158 y hubo respuesta tardía de Ecopetrol

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