Os cientistas reconheceram que as microesferas podem ser um agente contaminante perigoso
As microesferas são minúsculas partículas de plástico que os fabricantes acrescentam a seus produtos para obter características esfoliantes. A indústria cosmética tem feito uso intensivo das microesferas para ter produtos cada vez mais efetivos, mas as custas de poluir os rios e os mares do planeta.
Em dezembro de 2015, a Casa dos Representantes votou a favor de estabelecer uma proibição ao uso de microesferas na fabricação de produtos de cuidado pessoal, já que as pequenas partículas de plástico se transformaram em uma ameaça para rios, lagos e oceanos. Ainda que alguns tenham criticado a medida, por ser muito específica a respeito dos produtos aos que faz referência. Ao parecer, a proibição estabelecida pelos Estados Unidos está servindo de exemplo em outras partes do mundo.
A Business Green informa que o governo do Reino Unido mostrou a intenção de proibir o uso de microesferas em produtos de cuidado pessoal e produtos cosméticos para outubro de 2017, e o Department of Environment, Farming and Rural Affairs (DEFRA) está motivando os compradores a que escolham produtos livres de microesferas até que a norma esteja em funcionamento.
A aprovação da norma representa um êxito para os profissionais que fizeram campanhas para conseguir que se proíba por meios legais o uso de veículos poluentes ou carvão. Com a medida aprovada pelo governo, seria possível forçar as empresas a eliminar o uso de microesferas em produtos distribuídos em âmbito mundial. A mensagem é clara para as empresas, pois se não administram a poluição em sua cadeia de fornecimento de forma voluntária o governo poderia obrigar-lhes a fazê-lo.
Os estudantes da área Ambiental da FUNIBER assessoram empresas de todo o mundo para que utilizem materiais que não poluam o planeta em sua cadeia produtiva.
Fonte: Treehugger
Foto: V1ctor Casale