Furacão Matthew foi um dos mais intensos desde 1964

Depois de passar o furacão deixou mais de 800 mortos. Agora, o Caribe se prepara para a chegada do furacão Nicole

A fúria do furacão Matthew terminou, mas em seu caminho deixou rastros de morte e de destruição. As autoridades locais apontaram que no Haiti foram registrados mais de 800 mortos, enquanto que no estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, as autoridades informaram 17 mortes. O furacão originou-se no último dia 28 de setembro e por volta do dia 1º de outubro alcançou a categoria 5 na escala Saffir-Simpson, quando chegou ao Haiti, no dia 4 de outubro o furacão causava ventos de 225 km/h.

No dia 7 de outubro o furacão aproximava-se da Flórida causando ventos de 190 km/h, e chegou à costa da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, no dia 8 de outubro, reduzindo sua força para a categoria 1.

Medidas preventivas
Após o terremoto de 2010, no Haiti, mais de 60.000 pessoas viviam em refúgios temporários, esta situação representava um enorme risco diante da passagem do furacão Matthew, mas a população do Haiti não teve os recursos suficientes para fazer frente ao furacão. As precárias construções da ilha não resistiram à força dos ventos e as fotos são entristecedoras, apenas se podem ver muitos escombros e algumas poucas casas em pé. De acordo com a agência de proteção civil, 576 refúgios temporários foram habilitados e mais de 88.000 pessoas permaneceram nesses lugares por três dias. Este foi o furacão mais forte que chegou ao Haiti desde 1964.

As medidas de prevenção e os recursos para fazer frente ao golpe de fenômenos, como o furacão Matthew, são importantes. Diante da chegada do furacão aos Estados Unidos mais de 3.000 pessoas foram para refúgios e, embora as condições de infraestrutura no estado da Carolina do Sul sejam superiores, também foram registradas mortes devido às inundações e aos fortes ventos. Nestas situações é importante a capacidade de resposta das autoridades para evitar acidentes e mortes. Os países mais pobres têm menor capacidade de resposta e possuem fracas estratégias de prevenção para fazer frente aos desastres naturais.

De acordo com as projeções, a intensidade dos desastres naturais vai aumentar nas próximas décadas e as autoridades devem estar preparadas para proteger a população. Os estudantes da área Ambiental da FUNIBER preparam-se para propor medidas preventivas e de mitigação para as autoridades de países que poderiam enfrentar desastres naturais.

Fontes: wheather.comBBC
Foto: NASA