Quando os idosos se aposentam mais tarde, eles continuam a exercitar o cérebro diariamente, o que pode desacelerar o declínio cognitivo à medida que envelhecem.
Estudos recentes mostraram que adiar a aposentadoria até os 67 anos pode ajudar muito a manter as habilidades cognitivas. Embora não aumente necessariamente a função cognitiva, pode retardar o declínio. O cérebro é um músculo que deve ser trabalhado constantemente, então manter uma carreira profissional pode ajudar.
Isso é especialmente importante com o aumento da prevalência da doença de Alzheimer. Cerca de 44 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com esta doença ou uma forma relacionada de demência. Além disso, de acordo com o Instituto Nacional do Envelhecimento, a prevalência do Alzheimer dobra a cada 5 anos a partir dos 65 anos. À medida que a população envelhece, a doença atinge ainda mais pessoas.
Não há cura para a doença de Alzheimer e existem muitos fatores que podem tornar as pessoas mais suscetíveis. Alguns dos fatores que influenciam as funções cognitivas são a origem social, o nível profissional e os comportamentos de saúde. Estudos mostram que adiar a aposentadoria ajuda os idosos, independentemente de sexo, escolaridade ou carreira.
Muitos países até aumentaram a idade legal de aposentadoria. Por exemplo, na Espanha, a idade atual de aposentadoria para os homens é de 66 anos, mas espera-se que aumente para 67 no futuro. Se permanecer na força de trabalho ajuda a diminuir a prevalência de habilidades cognitivas prejudicadas, os governos podem alterar a idade de aposentadoria de acordo.
Para quem já está aposentado, é importante encontrar hobbies e atividades para continuar desafiando seu cérebro. Isso pode assumir a forma de aprender um novo jogo, praticar música ou assistir a uma aula.
A FUNIBER patrocina vários cursos universitários sobre a saúde de idosos. Um desses programas é o Mestrado em Gerontologia.
Fontes: Retrasar la jubilación hasta los 67 años aplaza la aparición del deterioro cognitivo
Delaying Retirement May Be The Key To A Sharper Brain, Study Finds
Alzheimer’s Disease Statistics