Segundo estudo, somente 20% dos pacientes de Parkinson com ansiedade ou depressão recebem algum tipo de tratamento médico ou psicológico
De acordo com o estudo “Antidepressivos na Doença de Parkinson (DP)“, publicado na Revista ELSEVIER de ciência e conhecimento, feito por vários especialistas da saúde, diz que os antidepressivos são um grupo heterogêneo de medicamentos cujo efeito terapêutico é baseado, principalmente, na estimulação de três sistemas diferentes de neurotransmissores: dopaminérgico, serotoninérgico e noradrenérgico.
Em geral, os antidepressivos são bem tolerados nos pacientes com Parkinson (DP). Entretanto, considerando o efeito anticolinérgico dos tricíclicos, estes devem ser utilizados com cuidado no caso de pacientes com retenção urinária, glaucoma de ângulo fechado e patologia cardiovascular. Além disso, o tratamento com antidepressivos tricíclicos em DP pode contribuir para o desenvolvimento de psicose, sedação e hipersonia diurna, assim como disfunção cognitiva e delirium em casos de demência associada.
O uso de antidepressivos na DP é um campo ainda carente de uma evidência científica suficiente que clarifique seu papel no tratamento da depressão, assim como em outras indicações, como ansiedade, insônia, hipersonia, psicose noturna e apatia.
O estudo conclui que os antidepressivos notriptilina, venlafaxina, paroxetina ou citolopram poderiam ser utilizados no tratamento da depressão na Doença de Parkinson, embora a proxetina e o citolopram tenham resultados contraditórios. Entretanto, na prática clínica, os inibidores seletivos da recaptação de serotonina geralmente são os medicamentos de primeira escolha.
Os alunos do Mestrado em Gerontologia promovido pela FUNIBER recebem a formação necessária para atender as necessidades de avaliação deste tipo de pacientes.
Fonte: Antidepresivos en la enfermedad de Parkinson
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