Sob o lema “Um diagnóstico cedo significa que é possível viver bem por mais tempo com demência” é celebrado, em setembro, o Mês Mundial do Alzheimer. Nesta oportunidade, a entidade impulsora, a Dementia Alliance International, dá destaque no diagnóstico precoce da doença

As associações nacionais e regionais organizaram a maior parte de suas atividades em torno da celebração do Dia Internacional do Alzheimer, no dia 21.

Ricardo Allegri, presidente do Comitê Científico da Associação de Luta contra o Alzheimer e alterações semelhantes da República Argentina (ALMA), afirmou que “ter um diagnóstico precoce altera a evolução da patologia”. O médico, também, explicou que isso permite iniciar antes com a medicação e com a estimulação cognitiva dos pacientes.

Do mesmo modo, Allegri também ressaltou os fatores que podem acelerar a deficiência cognitiva de uma pessoa. Assim, o sedentarismo, o colesterol alto ou a diabetes podem estar por trás do avanço deste transtorno. Tudo isso, independentemente da idade do paciente, pois não somente “apresenta risco na terceira idade, mas também ao longo de toda a vida”, concluiu o médico.

Por isso, Allegri recomendou a prática de exercícios físicos regularmente e realização de atividades de estímulo cognitivo. A intenção é reduzir o risco de desenvolver a doença.

Entretanto, a Dementia Alliance International não dedica apenas o mês de setembro ao Alzheimer. Ela, também, põe o seu foco na demência. Uma vez que apenas 50% das pessoas que sofrem de demência são por esta doença, conforme apontou Ricardo Allegri. Os demais sofrem como consequência de acidentes vasculares ou outras causas.

Na Espanha, a Associação de Familiares de Doentes do Alzheimer de Valência (AFAV), Delikia e o Conselho Superior de Pesquisas Científicas lançaram a campanha “O Alzheimer não é ficção científica”. Com isso, pretendem aproximar esta doença aos mais jovens. Ana María Ruiz, presidenta do AFAV, destacou que “o objetivo é, sobretudo, a conscientização com uma abordagem positiva”.

Por sua vez, a Fundação Ação Familiar Alzheimer Colômbia (AFACOL) preparou uma campanha “Compartilhando memórias”. O objetivo é sensibilizar a população da importância que tem o acompanhamento de seus entes queridos às pessoas doentes. Do mesmo modo, a Fundação Alzheimer da Venezuela organizou uma conferência sobre a questão a cargo do Dr. Carlos Chávez, que acontecerá no dia 21 de setembro na Universidade da Zuila, em Maracaibo.

Os alunos do Mestrado em Gerontologia patrocinado pela FUNIBER recebem a formação adequada para atender às necessidades sociossanitárias das pessoas e de uma sociedade cada vez mais envelhecida.

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