Especialistas desenvolvem teste que permite calcular o risco de padecer de Alzheimer, também identifica a idade de início da doença, tudo isto graças a uma pontuação de risco poligênico contínuo (PHS)
Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego (UC San Diego) e da Universidade da Califórnia em San Francisco (UCSF), desenvolveram um teste que permite calcular o risco poligênico (PHS – sua sigla em inglês) de padecer Alzheimer através de um sistema de pontuação depois de combinar informação genética de grandes grupos de pacientes que padecem de Alzheimer com estimativas epidemiológicas.
Rahul S. Desikan, integrante do grupo de pesquisadores, manifestou que combinaram a informação poligênica procedente do genótipo com as taxas conhecidas de incidência do Alzheimer da população americana para extrair estimativas de risco instantâneo para o desenvolvimento da patologia. “Analisamos os dados do genótipo de mais de 7 mil pacientes com Alzheimer e de idosos que não padecem da doença que serviram de grupo controle”, declarou Desikan, instrutor clínico no Departamento de Radiologia e Imagens Biomédicas da UCSF.
Deste modo os pesquisadores revisaram os dados dos polimorfismos de um só nucleotídeo (SNP) relacionados à doença, identificando porque apresenta variações em um bloco de DNA ao ser produzido em uma posição específica do genoma. De acordo com os especialistas, esta variante na informação genômica dos seres humanos está relacionada à suscetibilidade individual à doença. “Sabe-se que as pessoas com a variante E4 no gene APOE têm maior risco de desenvolver Alzheimer tardio”, expressou Rahul S. Desikan.
Desta maneira, os pesquisadores desenvolveram um teste baseado em 31 marcadores genéticos. Uma pontuação alta no teste revela uma alta probabilidade de ser diagnosticado muitos anos antes que as pessoas com uma pontuação baixa.
Los pacientes con el 10% de mayor puntuación tienen tres veces más riesgo de padecer Alzheimer una década antes que los que se encontraban en el 10% de puntuación más baja. También observaron que las personas en el cuartil superior de PHS presentaron Alzheimer a una edad más baja y tuvieron la mayor tasa anual de incidencia de la enfermedad. Lo más interesante es que el test también identificó a aquellos individuos que eran normales desde el punto de vista cognitivo, pero que al final, también desarrollaron la enfermedad.
Iniciativas como estas permitem que a FUNIBER difunda informação de interesse para os alunos que cursam o mestrado de Gerontologia, e assim conheçam métodos que permitam medir antecipadamente o risco de padecer com doenças degenerativas como o Alzheimer.
Fonte: Consiguen calcular el riesgo de Alzheimer
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