Um estudo analisa as terapias livres de fármacos para paliar o mal de Alzheimer
Um estudo publicado na revista European Geriatric Medique, realizou uma análise de intervenções não farmacológicas para melhorar a cognição e a autonomia nas atividades diárias, procurando reduzir os sintomas neuropsiquiátricos dos pacientes com a doença de Alzheimer. Os pesquisadores recolheram dados sobre intervenções de terapia de estimulação cognitiva, orientação da realidade, terapia psicodinâmica, reminiscência, recuperação de lembranças, musicoterapia e tratamentos de luz.
Os pesquisadores agruparam as terapias em quatro grupos: técnicas holísticas, psicoterapia breve, métodos cognitivos e estratégias alternativas. As terapias de orientação da realidade e a terapia de estimulação cognitiva (CST – sigla em inglês) estiveram associadas com uma melhoria significativa na cognição e estado de ânimo, nos casos de pacientes com a doença de Alzheimer leve ou moderada, e no reforço de tratamentos farmacológicos. Os exercícios com a técnica de reminiscência melhorariam a cognição e reduziriam os sintomas depressivos. Os exercícios de recuperação de lembranças poderiam melhorar a retenção e atenção sobre feitos importantes. Mas no caso da terapia com luz, requerem-se mais estudos para determinar seu impacto sobre os sintomas neuropsiquiátricos, enquanto que o uso da musicoterapia poderia ajudar a reduzir os episódios dos sintomas da doença.
Os pesquisadores destacaram que em muitos estudos as amostras de pacientes eram muito pequenas e os tratamentos deveriam ser observados como casos individuais, atendendo à condição médica do paciente, a severidade da doença, os recursos e serviços de saúde disponíveis e o apoio e compromisso do pessoal com o cuidado do paciente.
Os estudantes da área de Gerontologia da FUNIBER pesquisam sobre diversas estratégias que podem ajudar os pacientes a melhorar sua memória e qualidade de vida durante o envelhecimento.
Fonte:
http://fnbr.es/2ir
Foto Creative Commons: Liang Wen