Um estudo realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em que se entrevistaram a 12 mil jovens de 122 países, aponta desafios para esta parcela da população em relação às perspectivas de emprego no futuro, derivados da pandemia.
Entre os jovens de 18 e 29 anos, segundo o estudo, 13% não tem acesso a cursos, ensino ou formação. Destes, 17% perderam o trabalho depois da pandemia, e 17% se sentem afetados pela ansiedade e depressão.
A OIT alerta para que os governos tomem medidas políticas para estimular o emprego, e que estas sejam destinadas para a proteção de uma geração de jovens que podem ficar marcados pela crise provocada pelo COVID-19.
A OIT ressalta também que a pandemia vai provocar um aumento exacerbado das inequidades e riscos que podem comprometer o futuro desta geração. “A situação é bem pior para jovens que vivem em países de baixos ingressos, que tem menos acesso à internet, falta de dispositivos e às vezes falta de espaço em casa”, destacam.
Segundo o estudo, 38% dos jovens tem incertezas das perspectivas de futuro para o desenvolvimento laboral, além dos possíveis obstáculos que poderão ser criados no mercado que podem afetar e retrasar a transição da escola ao trabalho.
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Fonte: Pandemia afeta educação e emprego dos jovens
COVID-19 disrupts education of more than 70 per cent of youth
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