Na década de 1970, a Finlândia começou a trabalhar para que todos os estudantes seguissem um padrão de ensino alto. Esta inovação não parou de acontecer desde então, e o país atualiza constantemente os currículos escolares para manter a educação atualizada.
No próximo ano, as novas mudanças chegarão para os alunos do ensino secundário (de 16 a 18 anos) que começarão a aplicar uma aprendizagem baseada em fenômenos.
De acordo com o jornal El País, esta metodologia exige que os professores possam criar um plano de aprendizagem para cada aluno.
Segundo a coordenadora da Semana de Educação de Helsinque, Taimela, “diante dos conteúdos tradicionais”, eles vão priorizar a aquisição de habilidades. “Aprender a se comunicar, pensamento crítico, trabalhar em equipe e resolver problemas”, afirma em entrevista ao jornal espanhol.
A partir de projetos com temas que interessam aos próprios alunos, trabalham-se estas habilidades. Com isso, estimulam a criatividade e a relação entre as crianças em sala. O objetivo é que os alunos aprendam a se autorregular no processo de aprendizagem, inclusive, aprendendo a se autoavaliar.
Embora pareça muito livre, esta educação está administrada pelos centros e pelas famílias. Por exemplo, cada responsável da criança tem um aplicativo desenvolvido pela Prefeitura para poder acompanhar o desenvolvimento do filho nas tarefas. Para este trabalho com as famílias, os professores oferecem muito informação e formação.
Para a formação de profissionais no âmbito educativo, a FUNIBER patrocina diversos programas como o Mestrado em Educação.
Fonte: Crianças finlandesas em idade escolar decidem como e o que aprendem
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