Qual é a melhor maneira para aprender?

Há diferentes formas de aprender. Pesquisadores na área da psicologia e educação mostram quais são nossos canais mais comuns para adquirir o conhecimento e permitir o desenvolvimento pessoal

Há muitas maneiras de ensinar, e muitas de aprender. Howard Gardner, psicólogo e professor da Universidade de Harvard, desenvolveu uma teoria que explica que cada um de nós temos habilidades cognoscitivas variantes, em proporção e desenvolvimento. É a chamada Teoria das Inteligências Múltiples, formadas por 8 inteligências que são classificadas em linguística, lógico-matemática, visual-espacial, musical, corporal-cinestésica, naturalista, interpessoal e intrapessoal.

Assim, uma criança pode ter mais habilidades para aprender através da observação científica do que da leitura de textos ou da escuta passiva, por exemplo. Esta teoria colaborou muito para que possamos compreender que cada pessoa utiliza estratégias diferentes para adquirir novos conhecimentos.

A teoria de Gardner reforçou ainda as críticas ao sistema tradicional da escola que trabalha com a memorização ou a exposição de professores sobre os conteúdos de aula como maneiras predominantes de ensino.

Da mesma maneira, a chamada Programação Neurolingúística (PNL), criada por Bandler e Grinder, nos Estados Unidos, oferece uma abordagem de como podemos aprender através da linguagem e dos padrões de comportamento.

Segundo esta teoria, cada um de nós temos um canal mais desenvolvido para absorver, processar e emitir informação. Estes canais são visual, auditivo e cinestésica. Conhecê-los nos ajuda ao desenvolvimento pessoal, favorece a um aprendizado mais satisfatório e efetivo.

Após algumas pesquisas, o PNL perdeu credibilidade científica como método terapêutico, muitas vezes usado na psicoterapia em programas de auto-ajuda e motivacionais. Entretanto, os fundamentos desta teoria podem colaborar para a educação, ao avaliar entre os alunos quais os tipos de aprendizagem e como os docentes podem estimulá-los.

William Glasser, psiquiatra americano desenvolveu a Teoria da Escolha no campo da educação, indicando que os professores devem evitar trabalhar apenas com a memorização, e potencializar mais o pensamento crítico e baseado na resolução de problemas.

Glasser defende a importância de que cada pessoa tenha o controle sobre o seu comportamento, a partir da consciência, do respeito e da escolha. Assim, os alunos ao aprender deveriam estar mais atentos, motivados e participativos.

Com o Mestrado em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação, patrocinado pela FUNIBER, os profissionais podem se especializar para melhorar os processos de desenvolvimento e ensino-aprendizagem, para evitar problemas e transtornos, além de potencializar o desenvolvimento, tanto pessoal como coletivo.

Fontes:

¿Cómo aprendemos? Estos son los modelos y estilos de aprendizaje

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