Uma das substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping é a oxandrolona, por afetar o rendimento e a saúde dos atletas. Porém, sua ingestão vem aumentando nas academias, sem controle médico e com vendas ilegais pela internet
Das 1.404 substâncias anabolizantes detectadas pela Agência Mundial Antidoping no ano 2016, 5% se tratava da oxandrolona, esteroide derivado da testosterona que não é produzido pelo corpo de forma natural. O anabolizante é ingerido geralmente por praticantes de esportes que necessitam aumento de massa muscular como podem ser a halterofilia, fisiculturismo e esportes de resistência.
Porém, a Agência Mundial Antidoping ressalta os efeitos adversos que o uso pode provocar para a saúde dos atletas. Entre as mulheres, a ingestão destes anabolizantes pode levar a transformações físicas e irregularidades menstruais importantes.
Entre os homens, pode aumentar a próstata, causar obstrução da uretra, além de promover um comportamento mais agressivo. Outros efeitos também associados são a infertilidade, a disfunção eréctil e um déficit de testosterona.
Apesar de não haver estudos que comprovem o uso com o desenvolvimento de doenças cancerígenas, a oxandrolona é também considera potencialmente carcinogênica. “Levando em conta a capacidade da oxandrolona para provocar modificações físicas e no treinamento, é possível que esta substância gere vício”, afirma comunicado da Agencia Espanhola de Proteção da Saúde no Esporte (Aepsad).
O produto pode ser encontrado pela internet, sem necessidade de receita médica, para sua compra. Muitos destes produtos não passam por controles corretos de segurança, e não são consumidos com orientações médicas, o que pode provocar a ingestão de doses elevadas, ou a combinação inadequada com outros tipos de suplemento ou drogas criando efeitos danosos ao corpo.
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Fonte: Dopaje: ¿en qué deportes se consume oxandrolona y por qué?
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