No final do mês de julho, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançou uma campanha para empoderar mulheres rurais, indígenas e afrodescendentes diante da pandemia.
A quinta edição da campanha “Mulheres rurais, mulheres com direito” foi apresentada no final do mês passado. A proposta liderada pela FAO conta com a participação de até 24 entidades.
“A campanha regional de comunicação, liderada pela FAO, busca reconhecer as formas de organização, conhecimentos, capacidades e necessidades urgentes das mulheres rurais, indígenas e afrodescendentes da região, aumentadas pela pandemia COVID-19”, destaca o organismo em um comunicado.
O grupo de organizações que apoia a iniciativa destacou o papel desse grupo nas fases de produção, abastecimento e comercialização de alimentos, além de sua luta pela preservação dos conhecimentos e saberes tradicionais, aponta a FAO. Aproximadamente 58 milhões de mulheres residem em zonas rurais localizadas na América Latina e no Caribe.
A agência destaca as difíceis condições desse grupo, muitas vezes desamparado nos mecanismos de proteção social e com altas cargas de trabalho. A pandemia de coronavírus agravou a situação. Além de realizar suas tarefas produtivas, as mulheres cuidam dos filhos, dos idosos e enfermos.
“A Campanha busca tornar visíveis as mulheres como guardiãs e promotoras do desenvolvimento sustentável, alinhada com a Agenda 2030 para não deixar ninguém para trás”, diz o comunicado. A iniciativa fica aberta à colaboração de outras instituições, por meio de formulário em seu site.
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