CMO, um cargo com crescimento feminino

Embora a posição de Chief Marketing Officer (CMO) continue caindo principalmente no setor masculino, um relatório recente revela um aumento na presença de mulheres nessa posição.

Um estudo preparado pelo consultor americano Russel Reynolds Associates disse que, no primeiro semestre de 2019, 48% dos CMOs nomeados eram mulheres, números que vêm aumentando desde os últimos quatro anos.

Este aumento é uma tendência recente. Em 2015, foram registrados os piores números que refletiam a falta de paridade. Nesse ano, apenas 34% das eleições dos novos CMOs tiveram mulheres como protagonistas.

Outro relatório, preparado pelo consultor norte-americano Spencer Stuart, acrescentou que, das cem marcas com mais presença nos Estados Unidos, um terço delas tinha uma OCM feminina. A regularização de seus salários e seu patrimônio com o dos homens ainda não foi alcançada, segundo a empresa Equilar.

Essa posição também se torna cada vez mais importante nas equipes de gerenciamento. Em setembro passado, foi anunciado que Martina Obregón, CMO da Freixenet desde 2011, passaria a fazer parte do Comitê Executivo.

Um estudo de 2019 sobre lacunas de gênero, editado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), forneceu dados sobre a atual situação de emprego: “Uma das lacunas mais marcantes entre homens e mulheres se manifesta na decisão básica de emprego: participar ou não do mercado de trabalho. Em média, na América Latina, enquanto 95% dos homens adultos (25 a 54 anos) trabalham ou procuram emprego ativamente, essa proporção cai para 66% no caso das mulheres. Entre as pessoas empregadas, a diferença de gênero nas horas trabalhadas também é acentuada: uma média de 40 horas por semana entre mulheres versus 48 horas entre homens.

A situação conjugal e a educação são os dois fatores registrados no estudo como causas diretas desses baixos índices de empregabilidade. Os dados também mostram as diferenças entre ambos os sexos em termos do perfil de emprego que ocupam: “A maioria das mulheres latino-americanas ainda trabalha no comércio (29%), educação / saúde (23%) e serviços domésticos (10 %)”.

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Fontes: CMO, un cargo en el que la brecha de género se estrecha poco a poco

Crece la igualdad entre directivos: Casi la mitad de los nuevos CMOs son mujeres

Estudos: Marketing Moves: Q1-Q2 2019

Brechas de género en América Latina. Un estado de la situación

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