De acordo com o FMI e o BM, o México havia projetado um crescimento econômico de 2,3% para 2017, tendo uma renda per capita de 9.700 dólares por ano. No entanto, a balança comercial com países asiáticos é quase nula, podendo aumentar exponencialmente seu crescimento econômico
Um estudo realizado pelo Centro de Estudos China-México da Universidade Nacional Autônoma de México (Chechimex) destaca que o governo mexicano, as empresas privadas e as universidades fizeram pouco para aumentar as relações mercantis com o continente asiático, repleto de oportunidades.
O estudo, apresentado na Forbes México, propõe que as empresas mexicanas devem elaborar um mapeamento dos setores e atividades em que os países asiáticos oferecem oportunidades para investimentos.
Uma das melhores opções de países para as exportações mexicanas é Cingapura, com uma renda per capita de 51.000 dólares por ano. Nesse sentido, se uma empresas quer levar seus produtos para o centro da região asiática, a porta de entrada é a península do sudeste, pois oferece aos exportadores a rede logística mais eficiente da região, onde, inclusive, é possível agregar qualquer mercadoria que vai para países como a China, Taiwan, Malásia ou Hong Kong.
Além disso, de acordo com Enrique Dussel Peters, diretor da Cechimex, os investidores asiáticos começam a olhar com mais interesse para o México após as reformas energéticas e de telecomunicações. Da mesma forma, afirma que os nichos para investimento estão sendo abertos para setores como energia, transporte e infraestrutura.
O estudo refere que os mercados asiáticos são diferentes devido às suas características culturais e socioeconômicas. Assim, se faz necessário implementar conhecimentos sobre seu funcionamento no setor empresarial. Por exemplo, a marca chilena de vinhos, Concha y Toro, demorou mais de 15 anos para conquistar o gosto dos consumidores chineses porque cometeu um erro ao abrir os escritórios em Pequim, até perceber que era melhor abri-los em Cingapura
A FUNIBER promove o Mestrado em Negócios com a China e Ásia-Pacífico, para os interessados em conhecer mais sobre o funcionamento empresarial do continente asiático, considerando que esse continente já é uma das primeiras potências econômicas (em PIB-PPA). O mestrado centra-se na prática da realidade empresarial asiática: o comércio exterior, o direito mercantil e as oportunidades de investimento.
Fonte: Asia, el gigante ignorado por México
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