Infância, núcleo das cidades

Iniciativa propõe diversas ações para adaptar cidades às crianças.

O programa da Associação Nacional de Funcionários de Transporte da Cidade (NACTO, por sua sigla em inglês), Global Designing Cities, elaborou uma proposta para destacar a importância de adequar as cidades à infância.

O projeto se tornou especialmente importante quando se considera os meses de confinamento para conter o avanço da pandemia. Algumas das ideias propostas são:

  • Considerar bebês, crianças, cuidadores e mulheres grávidas.
  • Fechar ruas ao trânsito de veículos.
  • Fortalecer o transporte urbano.
  • Projetar ruas largas e seguras.
  • Incluir espaços ao ar livre para brincadeiras e outras atividades.
  • Ofereça ciclovias confiáveis.
  • Garantir a existência de faixas de pedestres.
  • Reduzir a velocidade do tráfego.
  • Adicionar árvores ao projeto.
  • Incluir a perspectiva das crianças nas políticas.

No último ano, surgiram propostas para conectar espaço público e cidadania, o que é conhecido como urbanismo tático. Um dos projetos foi desenvolvido na Colômbia. A arquiteta Virginia Navarro considera que, na Espanha, um exemplo de cidade inclusiva é Pontevedra.

“O tráfego terrestre não é um problema apenas nas grandes cidades: em 1996, Pontevedra triplicou a intensidade do trânsito no centro de Madrid”, afirma Navarro. O processo de transformação da cidade começou em 1999 e resultou na “criação de uma cidade amiga da criança que preencheu suas ruas e praças”.

A patrocina uma ampla variedade de programas universitários com o objetivo de oferecer aos profissionais informações completas e atualizadas sobre a importância da adaptação dos espaços às diferentes coletividades. Um dos cursos oferecidos é o Mestrado em Projetos de Arquitetura e Urbanismo.

Fontes: 10 acciones que mejoran las calles para los niños.

¿Son las ciudades actuales entornos adecuados para los niños?

Estudo: Designing Street for Kids

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