É possível aplicar a inteligência artificial na medicina?

A inteligência artificial revolucionou muitas áreas de estudo e prática, e a medicina não é exceção. 

Neste artigo, exploraremos como a inteligência artificial se relaciona com a medicina. Além disso, o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz sobre o assunto.

Qual é a relação da inteligência artificial com a medicina?

No campo das emergências hospitalares, a inteligência artificial tem se mostrado particularmente útil. Segundo Oriol Yuguero, pesquisador do grupo e-RLab do UOC eHealth Center e chefe do Serviço de Urgência do Hospital Universitari Arnau de Vilanova, a saúde digital visa otimizar recursos e capacitar os pacientes. A inteligência artificial pode melhorar os circuitos de atendimento, facilitar o acesso a locais remotos e ajudar os pacientes a escolher o melhor recurso para sua emergência.

Na Catalunha, por exemplo, um pré-relatório digital é usado para pacientes atendidos pelo Sistema de Emergência Médica. Isso permite que os médicos do hospital tenham informações em primeira mão antes da chegada do paciente. Dessa forma, ele melhora a organização da equipe e prepara os recursos necessários, graças ao Big Data desenvolvido.

Além disso, existem aplicativos que permitem que os pacientes sejam monitorados em casa após a alta do departamento de emergência. Além disso, ferramentas que detectam a fragilidade dos pacientes e programam o acompanhamento em casa. Espera-se que ainda mais recursos sejam disponibilizados nos próximos anos.

O que a OMS diz sobre a inteligência artificial?

A OMS reconhece o potencial das novas tecnologias para melhorar a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo, desde que sejam usadas de forma ética e segura. Em seu relatório “Ethics and governance of artificial intelligence for health” (Ética e governança da inteligência artificial para a saúde), a OMS destaca as possibilidades da inteligência artificial no diagnóstico e detecção de doenças, cuidados clínicos, pesquisa em saúde, desenvolvimento de medicamentos e intervenções de saúde pública.

Entretanto, é importante ter cautela no uso da inteligência artificial na medicina. A OMS observa que algumas ferramentas de inteligência artificial, como grandes modelos linguísticos, precisam ser examinadas cuidadosamente devido aos riscos que apresentam. Esses modelos podem gerar informações enganosas ou imprecisas devido a vieses nos dados usados para treinamento. Há também a possibilidade de respostas incorretas ou com falhas graves, especialmente em tópicos relacionados à saúde. Além disso, é necessário garantir a proteção dos dados confidenciais dos usuários.

Com base no exposto, pode-se concluir que a inteligência artificial tem um papel importante a desempenhar na medicina, especialmente no campo das emergências hospitalares. No entanto, é essencial usá-lo de forma ética e segura, levando em conta as precauções necessárias para evitar riscos à saúde e ao patrimônio. A OMS defende o uso responsável para o benefício de todas as pessoas e da saúde pública.

A utilização da inteligência artificial na medicina deve ser responsável.
A utilização da inteligência artificial na medicina deve ser responsável.

Você já sabe em que se especializar?

Além do artigo anterior sobre a aplicação da inteligência artificial na medicina, está claro que a tecnologia e as informações desempenham um papel crucial no setor de saúde. Nesse sentido, um diploma de mestrado relevante que a FUNIBER oferece e que está perfeitamente alinhado com esse tema é o Mestrado em Direção Estratégica em Tecnologia da Informação.

Este programa de mestrado está posicionado como uma oportunidade inigualável para os alunos que desejam explorar o campo da tecnologia da informação aplicada à gestão estratégica. Ao cursar esse mestrado, os alunos adquirem as habilidades necessárias para liderar e gerenciar com eficácia projetos de inovação tecnológica em vários setores, inclusive na medicina.

O Mestrado em Direção Estratégica em Tecnologia da Informação oferece aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades no uso de inteligência artificial e outras tecnologias emergentes. Os futuros profissionais poderão aplicar esse conhecimento no campo da medicina, contribuindo assim para a melhoria do atendimento clínico, a otimização de recursos e a pesquisa em saúde.

Além disso, esse mestrado oferece aos alunos a oportunidade de se relacionar com profissionais e especialistas da área de tecnologia da informação, o que lhes permitirá ampliar suas oportunidades de carreira e acessar cargos de liderança em empresas e instituições relacionadas à saúde e à tecnologia.

É importante observar que esse mestrado é ministrado com uma abordagem prática e é orientado para a realidade do mercado de trabalho. Os alunos participarão de projetos que lhes permitirão aplicar os conhecimentos adquiridos e desenvolver habilidades de resolução de problemas em situações reais.

Fonte:

Así ayudan las nuevas tecnologías en Urgencias

La OMS propugna un uso seguro y ético de la inteligencia artificial para la salud

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