Setor tecnológico busca talentos na Europa

De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Espanhola de Digitalização (DigitalES), no continente europeu existem 900.000 empregos não preenchidos no setor de tecnologia, dada a falta de pessoal que atenda a todos os requisitos.

Além de alcançar altas competências tecnológicas, os profissionais que optam por esses cargos devem atender a outros requisitos: ter um papel de gestor no trabalho em equipe, fazer e receber comentários de forma assertiva, possuir habilidades de liderança, tomar decisões e gerenciar pessoas de acordo com a inteligência emocional.

Atualmente, para se candidatar aos cargos de Diretor Technology Officer (CTO) ou Development Manager, os candidatos devem ter essas habilidades.

Diante dessa demanda, a empresa espanhola GeeksHubs, forma profissionais nesses perfis designados e atualmente oferece um Bootcamp de 15 semanas, cuja primeira edição ocorrerá em Valência. “Um CTO é um perfil que domina a tecnologia em alto nível (habilidades de desenvolvimento), bem como o gerenciamento de pessoas, equipe, departamento, negócios e liderança (habilidades de gerenciamento), tendo também a mente focada em contribuir para os negócios”, eles definem a instituição educacional.

Atualmente, o Bootcamp é uma ótima alternativa para profissionais, pois sintetiza o conteúdo em um curso intensivo, como o oferecido pelo GeeksHubs, diferentemente de um programa de mestrado, com duração geralmente mais longa.

A FUNIBER também patrocina diversos programas universitários para formação em tecnologias no campo da gestão e desenvolvimento de negócios, como o Mestrado em Direção Estratégica em Tecnologia da Informação.

O estudo “Jovens e emprego, que futuro os espera”, elaborado em 2019 pelo grupo multinacional americano ManpowerGroup, juntamente com a Fundação I + E, prevê que, até 2028, serão criados entre 200.000 e 250.000 empregos altamente qualificados. No entanto, eles apontam que entre 42 e 49% desses empregos podem ficar descobertos.

Fonte: El sector tecnológico dejará puestos sin cubrir en 2020 por falta de profesionales

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