Inteligência artificial e medicina

Prevenir doenças pode ser uma solução para cortar gastos em saúde pública, e para isso a inteligência emocional se apresenta como uma aliada

Os avanços da inteligência artificial também geram impacto nos progressos da medicina. É assim que as grandes empresas do Vale do Silício têm apostado na incorporação da inteligência artificial no desenvolvimento tecnológico relacionado ao âmbito da saúde.

Assim explica um relatório da empresa Frost & Sullivan, que afirma que a inteligência artificial poderia ajudar a diagnosticar e detectar precocemente doenças, reduzindo o gasto em saúde.

Com isso, o objetivo é poder incorporar serviços médicos através de plataformas de fácil acesso, como dispositivos móveis ou relógios. No mercado, já existem alguns aplicativos que são capazes de controlar o estado de saúde e avisar quando não estiver bem.

Algumas iniciativas

Um estudo elaborado pela Universidade da Califórnia demonstrou que o Apple Watch pode ajudar a detectar batimentos cardíacos anormais através de seus sensores integrados e seus monitores de frequência cardíaca. Este dispositivo representa uma oportunidade para obter dados em primeira mão e diagnosticar uma doença nas primeiras fases.

Já pesquisadores das universidades de Harvard e Vermont desenvolveram um sistema computacional baseado em algoritmos capaz de identificar casos de depressão através da análise das imagens publicadas no Instagram.

Baseando alguns dos parâmetros em estudos cromáticos que estabelecem que as cores azul, cinza ou preto transmitem pessimismo. Desta forma, as pessoas sob influência da depressão são mais propensas a aplicar filtros com estas tonalidades.

A inteligência artificial também pode ajudar a prever a depressão e outros transtornos psicológicos. Segundo a pesquisadora Jessica Ribeiro, da Universidade da Flórida, será possível diagnosticar casos com 80% a 90% de precisão e, com isso, antecipar possíveis casos de suicídios.

Outras doenças mais complexas também poderão ser detectadas através da inteligência artificial. Por exemplo, uma equipe da Universidade de Nova Iorque projetou algoritmos que permitem detectar de forma precisa e a tempo diversas doenças, particularmente a diabetes tipo 2 e as insuficiências cardíacas.

É importante que os alunos, tanto das áreas de Saúde quanto de Tecnologia, patrocinadas pela FUNIBER, estejam inteirados dos novos avanços para poder analisar outras formas ou métodos que, associados, possam prevenir doenças.

Fonte: La inteligencia artificial y la salud: un mercado en auge

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