Responder sobre os próprios pontos fracos numa entrevista de trabalho

Em uma entrevista de trabalho, pode ocorrer uma pergunta que gera incômodo e insegurança no candidato: falar sobre os próprios pontos fracos. De acordo com a gerente da consultoria Robert Half, Claudia Troca, é importante ter autoconhecimento para poder informar sobre os próprios defeitos sem qualquer problema.

Ficar em silêncio ou mencionar qualidades disfarçadas de defeitos, como por exemplo, ser muito detalhista ou exigente, não são as melhores saídas à pergunta. Entre os clichês das respostas, as palavras mais escutadas pelos recrutadores são “perfeccionista” e “workaholic”.

O gerente executivo da consultoria Michael Page, Ricardo Rocha, concorda. Ele sugere que na hora de responder à pergunta, é importante que o candidato saiba dar respostas com exatidão e propriedade já que o objetivo é saber o nível de autoconhecimento do pretendente, se conhece os aspectos da própria personalidade e como pode melhorá-los.

O recrutador vai avaliar o nível de confiança e de honestidade, mas é importante dar respostas baseadas nas qualidades profissionais. “Não cabe falar de defeitos de ordem pessoal ou citar a falta de uma qualificação que não é exigida para a vaga”, afirma Claudia.

Transforme defeitos em desafios a superar

O segredo pode estar na capacidade do concorrente de transformar os defeitos para evoluir como pessoa e profissional.  Uma dica é falar sobre o histórico da questão, abordando quando foi percebido e como vem superando o ponto fraco.

Sobretudo, o pretendente deve demonstrar disposição para aperfeiçoar, seja em atos práticos ou através de cursos. A resposta pode indicar a maturidade profissional do candidato.

Recursos Humanos

Os profissionais responsáveis pelo processo de seleção, muitas vezes, são formados e capacitados para identificar pretendentes que podem ser ideais para um posto de trabalho. Além de conhecer o nível de confiança e superação, os recrutadores também usam outros instrumentos para avaliar o potencial do candidato.

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Fontes:  http://fnbr.es/195

http://fnbr.es/196

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