Um estudo realizado na Bolívia destaca a necessidade de melhorar a condição das mulheres na zona rural para uma agricultura mais sustentável. O estudo foi realizado pela ONU, com o objetivo de remarcar a necessidade de um desenvolvimento que leve em conta os diversos aspectos sociais, ambientais e econômicos para conseguir reduzir a pobreza e eliminar as desigualdades.
Para o estudo, os pesquisadores conseguiram contextualizar a situação atual das mulheres, as políticas públicas destinadas ao empoderamento feminino e oferece recomendações para melhorar estes aspectos.
No contexto rural, a participação das mulheres na agricultura aumentou de 33% a 41,8% entre os anos 1980 e 2010, mas em muitos casos, a condição ainda é precária. O emprego das mulheres em alguns casos não é remunerado, especialmente nas plantações de castanha.
No estudo, disponível no site goo.gl/f2xSUG, ressaltam o nível de educação inferior das mulheres, particularmente as mulheres indígenas, em comparação com os homnes.
As conclusões apontam para a importância de melhorar o acesso às opções de educação para as mulheres rurais, especialmente entre aquelas que não teriam probabilidade de adquirir terra e devem trabalhar de maneira não remunerada nas atividades familiares.
Esta condição dificulta a independência feminina, restringe as possibilidades de emancipação e mantem os índices de vulnerabilidade.
Segundo o Instituto Nacional de Estadísticas na Bolívia, há 1.670,458 mulheres na zona rural. Desta população, grande parte se dedica à agricultura.
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Fonte: Enfoque Territorial Para el Empoderamiento de las Mujeres Rurales: Estudio Bolivia
Foto: Alexis Azabache/ Pexels