Estudo nos Estados Unidos mostra impacto de contaminantes orgânicos persistentes para a saúde humana, mesmo com produção proibida durante Convênio de Estocolmo (2004)
Os chamados contaminantes orgânicos persistentes (COP) são substâncias químicas usadas na agricultura e supõem um risco altamente tóxico para a saúde humana e para o meio ambiente. Um dos fatores mais perigoso destes compostos é a permanência no ambiente, muito tempo depois de seu uso.
Um estudo realizado nos Estados Unidos, publicado recentemente na revista JAMA Pediatrics, analisou a influência dos COP para o tamanho do feto durante a gravidez, a partir de registros, mostras de sangue e ecografias de um total de 2.284 mulheres grávidas entre os anos 2009 e 2013.
Nas mostras de sangue analisadas, revelou-se a presença de 76 tipos de contaminantes orgânicos persistentes. A partir dos valores encontrados, classificados entre 1 a 100, os autores associaram às medidas de crescimento dos fetos das mulheres participantes do estudo.
Entre as mulheres mais expostas a estes tipos de compostos químicos, os autores do estudo encontraram fetos ligeiramente menores.
Muitos destes produtos estão proibidos devido ao impacto causado, mas pela capacidade de resistência, muitos elementos continuam presentes na água, no ar e na terra.
De acordo com Pauline Mendola, uma das pesquisadoras do estudo, “até em níveis baixos, há evidência de um possível efeito sobre o crescimento fetal, embora seja certo que em comparação como uma enquete de saúde e nutrição nos Estados Unidos de 2003.2004, os níveis de COP eram menores”, afirmou.
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Fonte: Contaminantes prohibidos que siguen afectando al tamaño del feto
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