A FUNIBER patrocina novo Mestrado em Psicologia Criminal. Em entrevista, o diretor do novo programa, Luis Jiménez Romero, explica mais sobre a profissão em crescimento
Em 1887, o escritor escocês Conan Doyle criou um dos personagens literários mais conhecidos no mundo: o investigador Sherlock Holmes. Sua ampla sapiência sobre vários campos do conhecimento, como anatomia, psicologia e química, davam a ele um caráter de genialidade e inquietação intelectual.
Sherlock Holmes retratou uma profissão que se desenvolveria no século seguinte com a ajuda de novas técnicas de investigação, que se estenderam com o trabalho de agentes do Federal Bureau of Investigation (FBI), nos Estados Unidos. Ele inspirou muitos a iniciar-se na ciência forense.
Um exemplo é o ‘perfil criminal’, um método criado por agentes do FBI, que de certa maneira poderia ser um paralelismo às técnicas do personagem fictício, para investigar assassinatos em série.
Para o exercício adequado de sua profissão, o investigador necessita conhecimentos especializados que podem ser adquiridos com uma formação mais ampla e interdisciplinar.
Novo Mestrado em Psicologia Criminal
Com o desenvolvimento desta ciência, e o aumento da violência em todo mundo, para auxiliar o processo penal ou em processos de mediação e atenção às vítimas, o trabalho do psicólogo criminal teve uma crescente relevância.
Em entrevista, o diretor do novo Mestrado em Psicologia Criminal patrocinado pela FUNIBER em colaboração com a Escola Internacional de Criminologia, Luis Jiménez Romero, explica mais sobre as diferenças entre a psicologia forense e a psicologia criminal, comenta sobre a crescente demanda por estas profissões e revela por que especializar-se com estudos universitários neste campo.
Luis Jiménez Romero es el director de la Maestría en Psicología Criminal que patrocina FUNIBER y Director General de la Escuela Internacional de Criminología. Con formación en Psicología y Criminología, el director de la nueva maestría tiene una larga experiencia en el sector. Estuvo 12 años como integrante de la Policía Judicial investigando casos de homicidio.
“Existe uma demanda nos processos judiciais, tanto civis quanto penais, de profissionais da Psicologia Forense. Deve-se ter em conta que no processo penal todos os acusados devem ser avaliados, pelo menos, para conhecer sua capacidade processual”, comenta Jiménez Romero.
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O Mestrado em Psicologia Criminal com especialização em Psicologia Forense, inicia-se em 15 de setembro de 2017 e será titulada pela Universidad Europea del Atlántico (UNEATLANTICO). Com esta formação, os alunos serão capazes de compreender e analisar a imputabilidade nas causas penais, avaliar às vítimas de delitos e desenvolver uma intervenção apropriada no âmbito da justiça penal
Na mesma data iniciará também o Mestrado em Criminalística, patrocinado pela FUNIBER. Neste programa, também dirigido pelo especialista Luis Jiménez Romero, o enfoque é o trabalho do Perito Judicial que é realizado nos Julgamentos e Tribunais. A formação ampla deste Mestrado oferece o conhecimento necessário para que o Criminalista seja capaz de coletar provas e recolhê-las em relatórios periciais e defendê-los nos processos judiciais.
Os interessados nos novos programas podem contatar com a sede da FUNIBER em seu país ou completar a solicitação de informação na Web: http://fnbr.es/50r.
Para mais informação: http://fnbr.es/517