Risco de ataques do coração em homens pode diminuir com o consumo de vitamina D

Consumir uma dose recomendada diminui a propensão de sofrer episódios de doenças cardíacas. Boas notícias na luta contra as doenças do coração. Um recente estudo descobriu que os homens que consomem certa quantidade recomendada de vitamina D têm uma menor propensão de sofrer ataques do coração ou acidente vascular cerebral, em contraposição a aqueles com baixos níveis de vitamina D.

Aproximadamente 119 mil adultos foram observados durante duas décadas para este estudo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition. A pesquisa revelou que os homens que consumiam ao menos 600 unidades de vitamina D por dia são 16 por cento menos propensos a desenvolver problemas de coração ou acidentes vasculares cerebrais do que aqueles que tomavam menos de 100 unidades diárias.

Entretanto, este padrão não se repetiu entre as mulheres, conforme detalhou o pesquisador Qi Sun, da Escola Pública de Harvard, EUA. Segundo Sun, as observações mostram que um maior consumo de vitamina D está associado a um menor risco de doença cardiovascular em homens, mas não em mulheres. Entretanto, Sun e outros pesquisadores indicaram que estas descobertas não são suficientes para fazer recomendações sólidas. Ele indicou que o estudo não prova que a vitamina D, encontrada em peixes, ovos, leite enriquecido e óleo de fígado de bacalhau, seja a causa do menor nível de risco que o estudo indica.

Esta pesquisa foi baseada na observação, tomando como ponto de partida os dados de dois projetos a longo prazo que, desde a década de 1980, são realizados por dois grandes grupos de profissionais da saúde nos EUA. Entre os 45 mil homens analisados, apresentaram-se 5.000 novos casos de doença cardiovascular durante o período de estudo, marcado por ataque do coração, acidente vascular cerebral ou morte cardiovascular.

Sun disse ainda que é desconhecida a razão pela qual os números nos homens não seguiram o mesmo padrão nas mulheres, especulando que uma possibilidade pode ser que elas tenham uma menor quantidade de vitamina D ativa no sangue.

 

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