Uma tecnologia piloto na Suécia começa a ser implantada para substituir o carvão por hidrogênio como fonte de energia para a produção de aço. Embora esta tecnologia seja mais limpa que a de carvão, a fabricação de aço não está totalmente livre de contaminação.
Ainda assim, no ano passado, segundo a revista Nature, uma fábrica na Suécia produziu o primeiro “aço verde” do mundo, com a ajuda de hidrogênio que foi feito usando eletricidade de baixo carbono, gerada a partir de energia hidrelétrica, nuclear e eólica. A planta piloto é de propriedade da HYBRIT, uma joint venture com empresas nacionais.
Há muita expectativa de como o hidrogênio poderia ajudar a descarbonizar a economia mundial. Em algumas indústrias, como o transporte, o uso do hidrogênio não é tão aconselhável já com a energia elétrica, há soluções de baixo carbono mais eficientes.
No entanto, em processos industriais como a produção de plástico, a contribuição do hidrogênio poderá ser útil para baixar as emissões de CO2. Também como combustível líquido para viagens aéreas e marítimas.
As expectativas são grandes e os investimentos em projetos de hidrogênio estão em alta. O Hydrogen Council, um grupo da indústria em Bruxelas, estima que as centenas de projetos de hidrogênio em grande escala anunciados já representam um possível investimento de US$ 240 bilhões até 2030 – embora até agora, apenas um décimo deles sejam negócios totalmente concluídos.
Até 2050, especialistas preveem um aumento de entre cinco e sete vezes na produção de hidrogênio. Restará saber se com esta alternativa, a economia conseguirá reduzir a pegada de carbono do mundo.
A FUNIBER promove estudos na área de projetos e meio ambiente. Alguns dos programas com bolsas de formação são:
- Mestrado em Engenharia Industrial
- Mestrado em Gestão Integrada: Meio Ambiente, Qualidade e Prevenção
- Mestrado em Energias Renováveis
- Mestrado em Engenharia e Tecnologia Ambiental
Fonte: How the hydrogen revolution can help save the planet — and how it can’t
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