De acordo com um artigo no jornal espanhol El País, a precipitação pluviométrica foi 36% menor do que o normal nos últimos quatro meses na Espanha. Durante o mês de janeiro deste ano, apenas um quarto das chuvas normais do país foi registrado, de acordo com a Agência Meteorológica Estadual (Aemet).
As previsões também não são encorajadoras. Pouca chuva é esperada esta semana. Durante o mês de fevereiro, prevê-se uma precipitação abaixo do normal para a maior parte da Espanha. E durante os próximos três meses, as previsões indicam que há 50% de chance de chuvas abaixo da média.
Isto é um problema porque a Espanha está agora em sua estação mais chuvosa: entre outubro e abril é quando ocorre 75% das chuvas do ano. “Se nesses sete meses a maioria das chuvas não cai, no resto dos meses é difícil compensar, porque o verão é quase sempre muito seco”, diz Rubén del Campo, porta-voz da Aemet.
Esta falta de chuva está afetando as reservas de água, que atualmente estão em 44,8%, quase 15 pontos abaixo da média de 10 anos. Esses reservatórios estão atualmente com 25% menos água do que o normal.
As cidades dependem desses reservatórios, como o reservatório Darnius-Boadella, que atualmente está em 41%. Neste momento o consumo humano está garantido por um ano, mas a Agência Catalã de Águas (ACA) alerta que, se não chover nos próximos meses, “as reservas atuais não garantirão as necessidades de irrigação para a temporada de verão”.
Muitos esperam um aumento do estresse hídrico devido à mudança climática e ao aumento da temperatura.
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Fonte:
La falta de lluvias y el descenso del agua embalsada acrecientan el miedo a la sequía en España
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