O mundo vê com preocupação os incêndios que vêm ocorrendo na Austrália. Diversos animais como cangurus, coalas, cacatuas, entre outros, vêm sendo vítimas fatais do incêndio.
Na ilha Kangaroo, no sul do país, as queimadas já atingiram mais de 155 mil hectares, o que equivale a um terço da ilha. Milhares de coalas morreram no incêndio. Sam Mitchell, um dos proprietários do Parque Natural da Ilha Kangaroo, comentou ao jornal inglês The Guardian que provavelmente mais da metade dos coalas que habitavam a ilha pereceram.
Os cangurus conseguem fugir mais facilmente, já que correm com rapidez. Entretanto, os coalas são mais lentos, e desaparecem em grande quantidade quando ocorrem as queimadas.
Desde que começaram os incêndios no país, em outubro do ano passado, ao menos 23 pessoas morreram. A escala de devastação com cidades queimadas, pessoas evacuadas de suas casas, e milhares de animais mortos ainda está longe de ser calculada.
Além dos coalas, diversas espécies foram afetadas. Segundo ecologistas da Universidade de Sydney, na Austrália, a estimativa poderia chegar a meio bilhão de animais. As consequências poderão ser percebidas por muitos anos, já que são espécies que exercem um papel importante para biodiversidade da região e o funcionamento do ecossistema.
Segundo a BBC, os bombeiros que atuam para apagar os incêndios afirmaram que o pior ainda está por vir. Com o aumento de temperatura, e meses de secas severas, o incêndio se produz com mais intensidade e velocidade. É provável que este incêndio dure meses.
A causa dos incêndios está associada ao fenômeno chamado dipolo do Oceano Índico. Neste fenômeno, do lado oeste, há uma massa de ar mais úmida, já no lado leste, um ar mais seco. Embora as queimadas sejam parte do ciclo climático australiano, os cientistas climáticos já advertiram que a mudança climática provocará incêndios cada vez mais fortes e frequentes.
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Fonte: Kangaroo Island bushfires: grave fears for unique wildlife after estimated 25,000 koalas killed
The world loves kangaroos and koalas. Now we are watching them die in droves
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