Indústria de energia eólica marinha cresce na Europa

Investimentos cada vez maiores permitem a construção de parques eólicos na Europa, a partir de tendências que reduzem os gastos de produção, instalação e geração de energia

A companhia espanhola Iberdrola comemorou no final de outubro a inauguração de um grande parque eólico marinho, com potência de 350 megawatts, na Alemanha. É o segundo parque construído pela empresa, mas desta vez, a Iberdrola é a responsável sozinha pelo projeto. A primeira experiência foi realizada junto com a companhia dinamarquesa Orsted, e funciona desde 2014 na Irlanda.

A companhia está investindo fortemente no desenvolvimento de energias renováveis a partir da inovação tecnológica. Para a construção do parque eólico Wikinger, na Alemanha, foram investidos um montante que chega a 1.400 milhões de euros.

Esta aposta da companhia é um passo a mais no crescimento que o setor de energia eólica marinha vem apresentando na Europa. No Reino Unido, estão criando um dos maiores parques eólicos marinhos do mundo que deverá operar com 714 megawatts.

Segundo a Associação da Indústria Eólica Europeia (WindEurope) a previsão é que para o ano 2020, o setor eólico marinho cresça até a instalação de 26 mil megawatts. Atualmente, há 17 mil megawatts instalados, o que equivale a 1,5% da eletricidade demandada no continente.

Segundo o presidente da associação, Giles Dickson, durante encontro da Offshore Northern Seas (NOS) 2018, este aumento se deve à queda nos custos de produção, instalação e geração, tendências se fortalecerão nos próximos anos.

A FUNIBER patrocina o Mestrado em Energias Renováveis, um programa com detalhes sobre as especificidades das formas de energia limpa, uma análise do contexto energético atual e possíveis cenários futuros. Além disso, o programa incorpora ferramentas de gestão ambiental para atender às necessidades de estudos de impacto e eficiência energética.

Fontes:

Iberdrola hace historia con su parque eólico marino de Wikinger en Alemania

La potencia eólica marina crecerá en Europa hasta un 52% en los próximos dos años

Foto:Alguns direitos reservados por Pixabay